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A Comissão Especial dos Vereadores (CEV) que apura irregularidades no Cemitério Municipal vistoriou ontem as instalações do local a fim de verificar como funciona a gestão dos túmulos.
Os vereadores Ivan Hildebrando (PDT), presidente da CEV, Adeildo Heliodoro dos Santos (SDD), o Dinho, relator do grupo de trabalho e os parlamentares Jair Ferreira Lucas (PT), o Jair do Bar, e Fábio Roxinho (PMDB), membros da CEV, participaram da visita ao Cemitério.
A Comissão visitou o ossário geral 6 (lado A) onde supostamente estaria o corpo de Luiz Antônio dos Reis Neto, marido da servidora pública Roberta Reis, que fez a denúncia após constatar o sumiço dos restos mortais de seu companheiro. Os vereadores também estiveram no túmulo onde ocorreu a violação. No lugar de Luiz Antônio, encontra-se o cadáver de Maria José dos Santos, cujo óbito ocorreu em 17 de maio, conforme informação na campa.
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Os parlamentares conversaram com funcionários do Cemitério Municipal com o objetivo de saber mais detalhes em relação aos procedimentos de entrada e saída de corpos. O cadastro é aberto de forma manual e só depois alimenta o banco de dados no computador. Consultando alguns arquivos, os vereadores constaram a venda de campas perpétuas por terceiros, que apresentaram somente um documento com firma reconhecida.
Na última sexta, dia 19, a CEV ouviu o pedreiro autônomo Raimundo José da Silva, que presta serviços há mais de quarenta anos no Cemitério Municipal. Em depoimentos anteriores, ele foi apontado como um dos responsáveis pelas irregularidades no local. Ele também é peça chave na investigação porque antes do sepultamento de Luiz Antônio, o corpo que ocupava a campa era de seu filho, Luciano Siqueira da Silva.
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