Cotidiano
Questionada se cogita voltar a autorizar o início das obras, a agência ambiental vinculada ao Governo do Estado também se calou
Aeroporto criaria 58 mil empregos e distribuiria prosperidade pela Região Metropolitana da Baixada Santista / Renan Lousada/DL
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Questionada na última quarta-feira se cogita voltar a autorizar o início das obras, a Cetesb se calou. A agência ambiental vinculada ao Governo do Estado também silenciou quando perguntada se há um prazo previsto para nova manifestação acerca do licenciamento do Complexo Aeroportuário e Empresarial do Andaraguá.
Nesse intervalo de quatro anos desde a reviravolta no licenciamento ambiental, com a suspensão da licença que autorizava o início da primeira fase das obras, três governadores passaram pelo Palácio dos Bandeirantes. Saiu João Dória, entrou Rodrigo Garcia. E, agora, quem dirige a Cetesb é a equipe de Tarcísio de Freitas.
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Ou seja, houve uma descontinuidade gerencial na agência ambiental que pode ter retardado ainda mais o processo de licenciamento do empreendimento. Saíram os tucanos do PSDB, entrou o Republicanos. Vale lembrar que o aeroporto criaria 58 mil empregos no litoral de São Paulo.
“O peso da mão do Governo do Estado é fundamental para projetos como o Andaraguá. Esse não deveria ser o projeto de um empreendedor, deveria ser um projeto de Estado”, resume o empresário André Ursini, acionista do Complexo Andaraguá.
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“A partir do momento em que o Estado entende que esse projeto é importante, porque vai gerar emprego, vai trazer novos investimentos, vai gerar impostos, vai ser desenvolvedor, cabe ao órgão licenciador do Estado a decisão de ter ou não ter o empreendimento”, completa o empresário.
“Muitas vezes até eu me coloco em dúvida: será que o sonho é muito grande? Será que o projeto é muito audacioso? O que acontece que esse projeto não anda?”, questiona Ursini após 18 anos de espera por uma autorização para que possa investir R$ 1,5 bilhão, gerar 58 mil empregos e distribuir prosperidade pela Região Metropolitana da Baixada Santista.
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