Cotidiano

CETESB multa Copersucar por incêndio ocorrido no Porto de Santos

Empresa foi penalizada em R$ 193.700,00. O acidente causou a poluição das águas dos estuários e impactos ambientais, como a mortandade de peixes, de crustáceos e de répteis

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 08/11/2013 às 15:23

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A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB multou a Copersucar – Companhia Auxiliar de Armazéns Gerais, em 10.000 UFESPs - Unidade Fiscal do Estado de São Paulo, que corresponde a R$ 193.700,00. A penalidade ocorreu em virtude do lançamento irregular de efluentes líquidos e de resíduos de açúcar, diretamente no canal do Porto de Santos, provenientes das ações de controle realizadas em função de um incêndio, ocorrido em seus armazéns, em 18.10.

O acidente causou a poluição das águas dos estuários e impactos ambientais, como a mortandade de peixes, de crustáceos e de répteis, conforme conclusão das análises de laboratório, que atestou que a calda formada pela queima do açúcar e as baixas concentrações de oxigênio na água foram as responsáveis pela morte dos organismos aquáticos.

Além da penalidade imposta pela CETESB também foram feitas exigências, que devem ser cumpridas de imediato pela Copersucar. São elas:

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A CETESB multou a Copersucar por incêndio ocorrido no Porto de Santos (Foto: Arquivo/DL)

- Executar varrição de pisos internos e externos da área portuária atingida pelo incêndio.

- Fazer limpeza e lavagem das galerias e caixas pluviais, contaminadas com resíduos de açúcar e águas residuárias do combate ao fogo.

- Destinação adequada de todos os resíduos gerados para local licenciado.

- Adequar os sistemas de drenagens e recolhimento de águas residuárias do terminal portuário, contaminadas pelo açúcar, de forma a agregar as águas pluviais e eliminar descartes de águas residuárias para o canal do porto de Santos.

Considerando que não existe uma previsão para decomposição de matéria orgânica carreada para o canal de Santos, recomenda-se o monitoramento dos níveis de oxigênio dissolvido na água e a pronta retirada de peixes mortos que eventualmente possam ainda aparecer no local, em função da baixa concentração de oxigênio dissolvido.

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