Cotidiano

Cerca de 600 famílias ficaram desabrigadas pelo incêndio em comunidade de SP

O incêndio começou às 20h30 e as chamas foram controladas por volta da meia-noite. Até as 16 horas de ontem, os bombeiros atuaram no rescaldo

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 08/09/2014 às 20:52

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A Defesa Civil estimou em cerca de 600 famílias o número de desabrigadas em decorrência do incêndio que atingiu ontem (7) a comunidade Sônia Ribeiro, conhecida como Morro do Piolho, na zona Sul da capital paulista.

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O incêndio começou às 20h30 e as chamas foram controladas por volta da meia-noite. Até as 16 horas de ontem, os bombeiros atuaram no rescaldo. Duas pessoas se feriram levemente – uma por intoxicação da fumaça e outra teve queimaduras de segundo grau nos membros inferiores. Um terceiro morador passou mal devido a uma crise nervosa.

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De acordo com a prefeitura de São Paulo foram cadastradas, até o final da tarde de ontem, 401 famílias, cerca de 1,4 mil pessoas que estão precisando emergencialmente de moradia. Elas foram encaminhadas para um alojamento no Centro Desportivo Municipal, em Congonhas, no Jardim Aeroporto, na zona Sul.

A Secretaria Municipal de Habitação vai incluir as famílias desabrigadas no programa de auxílio aluguel, para apoio no custeio com habitação. As pessoas que optarem pelo programa vão receber R$ 1,2 mil a cada três meses, o que equivale a R$ 400 mensais para despesas de aluguel.  Essas famílias também serão inseridas no cadastro habitacional para serem beneficiadas com unidades habitacionais definitivas, respeitando a ordem da fila existente.

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Em nota distribuída no início da noite de ontem, a prefeitura disse que a responsabilidade da manutenção de hidrantes da cidade é da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Ontem, o Corpo de Bombeiros teve dificuldades em combater o incêndio devido ao mau funcionamento de um hidrante da área

“A Prefeitura de São Paulo esclarece que a manutenção de hidrantes na cidade é uma responsabilidade da Sabesp, de acordo com as normas técnicas do Corpo de Bombeiros. O assunto é tratado no inquérito civil 217/2013 do Ministério Público Estadual, que já oficiou a presidente da Sabesp a apresentar um cronograma de manutenção. De acordo com o Corpo de Bombeiros, apenas 10% dos hidrantes da cidade estão em pleno funcionamento”.

A Sabesp foi procurada pela reportagem mas ainda não se manifestou.

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