Cotidiano

Cerca de 500 mil participam da missa de abertura da JMJ

Centenas de bandeiras trazidas por delegações de 175 países se agitaram à luz dos holofotes que iluminavam o altar monumental na Praia de Copacabana

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 23/07/2013 às 23:06

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"Celebro essa missa em intenção de todos os jovens do mundo", anunciou o arcebispo do Rio de Janeiro, d. Orani Tempesta, ao abrir na noite desta terça-feira, 23, com uma missa solene a Jornada Mundial da Juventude. Centenas de bandeiras trazidas por delegações de 175 países se agitaram à luz dos holofotes que iluminavam o altar monumental na Praia de Copacabana, numa manifestação de euforia e entusiasmo que continuariam até o fim da cerimônia.

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Em seguida, d.Orani enumerou os jovens que mais entravam em sua lembrança, das vítimas dos massacres da Candelária e de Vigário Geral, no Rio, a todos os jovens perseguidos, os exterminados pelo vício e pela exclusão, os jovens sem pátria e os marginalizados pela vida. Citava exemplos trágicos de sua cidade, mas estendia as intenções da missa a todos os jovens do mundo.

"Celebro pelos jovens que permanecem firmes na fé, enfrentando todo tipo de provocação e pelos jovens que acreditam num mundo novo", disse ainda D. Orani, antes de pedir aos participantes da JMJ que sejam missionários para levar Cristo a todos os lugares, em suas comunidades, suas cidades e seus países.

A vocação missionária foi também a ênfase da homilia, na qual o arcebispo comentou os trechos das leituras que falavam do chamado feito por Deus a Samuel, ao apóstolo Paulo e ao evangelista Mateus. "Somos chamados a viver a fé nesse tempo plural de tantos questionamentos", disse d. Orani, sempre se dirigindo aos jovens.

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A Policia Militar estima que 500 mil pessoas participaram da missa de abertura da JMJ (Foto: Repordução/Facebook)

Boa parte da homilia foi para dar boas vindas aos participantes da JMJ, mais de 350 mil inscritos. "Esta Cidade Maravilhosa tornou-se mais bela com a presença de vocês e vocês estão fazendo parte de nossas famílias", afirmou d. Orani. Ele lembrou o esforço que a arquidiocese fez para se preparar para a JMJ, desde que a cidade foi confirmada em 2011, em Madri, para ser sede das reunião. "O papa emérito Bento XVI (que confirmou a escolha do Rio) está nos seguindo pelos meios de comunicação e nos acompanhando com suas orações", informou.

D.Orani ressaltou a coincidência de, 26 anos após a JMJ em Buenos Aires, a reunião voltar à América Latina com um papa latino-americano e argentino. "Nós acolhemos o papa Francisco nas ruas ontem (segunda-feira) e vamos acolhê-lo aqui, neste mesmo lugar, na quinta-feira." Com a celebração da JMJ e a presença do papa, continuou o arcebispo, "o Rio se tornou centro da Igreja viva e jovem".

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"O mundo necessita de jovens como vocês", disse d. Orani, acrescentando que "este mar, a areia, a praia e a multidão, fazem lembrar o chamado que Jesus Cristo fez a Mateus. Os jovens aplaudiram.

Inicialmente o diretor de Comunicação da Jornada, padre Márcio Queiroz, disse que estimava em mais de 500 mil presentes, mas não arriscou um número. Ao final da missa, os organizadores chegaram a falar em 1 milhão de pessoas. A PM estimou em 500 mil.

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