Cotidiano

Cerca de 40 imóveis sofreram danos com explosão de gás no Rio, diz subsecretário

Segundo Motta, 40 imóveis sofreram algum tipo de dano, com vidraças quebradas, como é o caso do Colégio Pedro II, que fica no bairro. Todos os imóveis vão ser avaliados pela Defesa Civil

Publicado em 19/10/2015 às 10:26

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O subsecretário de Defesa Civil municipal do Rio, Márcio Motta, disse que 14 imóveis foram destruídos pela explosão na Rua São Luiz Gonzaga, em São Cristóvão, na zona norte, hoje (19) de madrugada (19). São eles a Drogaria Cristal, um restaurante, uma pizzaria, além de 11 quitinetes instaladas no fundo do prédio. Segundo Motta, 40 imóveis sofreram algum tipo de dano, com vidraças quebradas, como é o caso do Colégio Pedro II, que fica no bairro.

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Todos os imóveis vão ser avaliados pela Defesa Civil para identificar se houve algum dano na estrutura. "Só estou preocupado com as edificações ao lado do [prédio] que desabou. Estou só esperando haver condição para chegar lá e fazer uma verificação. Se for necessário, a gente vai fazer a demolição", disse o subsecretário.

Ele lembrou que há dois meses houve vazamento de gás canalizado na região, mas disse que isso não tem nada a ver com a explosão de hoje. "Nós sabemos que há gás estocado no local, o que é ilegal. Não é possível ainda dizer quem é o responsável pela explosão. Havia gás estocado, inclusive nas casas".Prédio desaba após explosão na zona norte do Rio

Explosão em prédio de dois andares, em São Cristóvão, atingiu dois restaurantes, uma farmácia e 11 quitinetes (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Prédio desaba após explosão na zona norte do Rio

Uma explosão de grandes proporções em um prédio de dois andares, na Rua São Luiz Gonzaga, esquina da Rua do Exército, em São Cristóvão, perto do Largo da Cancela, na zona norte do Rio, atingiu um restaurante, uma pizzaria, uma farmácia e 11 quitinetes que funcionavam em uma vila no fundo do prédio. Após a explosão, o prédio desabou. Os bombeiros retiraram sete pessoas dos escombros, entre elas uma criança. Todas foram levadas para o Hospital Municipal Souza Aguiar, na área central da cidade. Uma das vítimas já foi liberada.

Após a explosão, houve um incêndio no prédio. O prefeito Eduardo Paes, que está no local, disse que “as cenas são impressionantes”, devido à grande quantidade de ferro retorcido com o impacto da explosão, provocado pelo forte deslocamento de ar. Paes disse ainda que os bombeiros estão seguindo os protocolos de praxe e assim que termine a procura por vítimas, o tráfego começará a ser liberado gradativamente na região.

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De acordo com o Corpo de Bombeiros, a explosão pode ter sido provocada por um vazamento de gás, devido a botijões instalados clandestinamente no local. O impacto da explosão foi tão forte que pôde ser ouvido a mais de dois quilômetros de distância, no bairro vizinho de Benfica. Portas de lojas ficaram destruídas, janelas de prédios da vizinhança tiveram os vidros estilhaçados e janelas de alumínio tiveram a estrutura  retorcida.

A prefeitura do Rio, por meio da Companhia de Engenharia de Tráfego interditou o trânsito em toda a região de São Cristóvão. A área está sem luz e escolas públicas não vão funcionar no primeiro turno. As equipes de resgate estão usando cães farejadores para tentar localizar vítimas do desabamento que estejam soterradas.

As lojas em frente ao local também foram atingidas, como uma agência do Bradesco, prédios residenciais e lojas. Hoje, por ser feriado do Dia do Comerciário, o comércio não abre.

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Segundo moradores da região, o restaurante que funcionava no prédio, passou por pequena reforma recentemente. O prefeito Eduardo Paes disse que foi informado pela Companhia de Gás do Rio que o prédio não é abastecido por gás de rua, o que indica que o local tinha botijões. “É mais provável que seja uma explosão de gás, mas a gente precisa levantar isso com calma. São dados que ainda estamos levantando”, comentou.

Paes acrescentou que a prefeitura vai ajudar as vítimas da explosão e que as equipes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social já estão no local para prestar qualquer auxílio que for necessário.  Vamos aguardar ao longo do dia quais são as reais necessidades dessas pessoas. Demos sorte na questão da mobilidade, porque como hoje é feriado do comerciário nós vamos ter um movimento menor nas ruas”.

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