Cotidiano

Centros de convivência proporcionam inclusão social para idosos

Nas unidades os usuários evitam o isolamento participando de atividades culturais, artísticas e esportivas

Publicado em 04/07/2013 às 15:36

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Com cerca de 20% da população acima dos 60 anos, Santos praticamente especializou-se na oferta de serviços públicos para idosos. Entre estes, destacam-se os centros de convivência criados pela prefeitura. São três unidades gerenciadas pela Seas (Secretaria de Assistência Social), onde são desenvolvidas atividades focadas no fortalecimento dos vínculos sociais. Nelas, os usuários evitam o isolamento participando de atividades culturais, artísticas e esportivas.

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“Estamos vivendo mais, mas isto não basta. O importante é viver com qualidade, relacionando-se com o outro, estimulando mente e corpo”, afirma a secretária de Assistência Social, Rosana Russo. Os centros de convivência são o 'Vida Nova' (avenida Francisco Glicério, 647, José Menino); ‘Isabel Garcia’ (rua Barão de Paranapiacaba, 14, Encruzilhada) e 'Zona Noroeste' (rua Gilberto Franco Silva, 317, Caneleira).

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Atendimentos

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As unidades atuam integradas aos Cras (Centros de Referência de Assistência Social) e têm cadastrados aproximadamente dois mil idosos. Em 2012, registraram juntas 13.495 atendimentos e 497 atividades. Bordado, tricô, crochê, pintura sobre tela e tecido, dança de salão e do ventre, teatro, artesanato, idiomas, capoeira, ioga e reiki são algumas das atividades desenvolvidas ao longo do ano. Os frequentadores seguem também uma agenda de apresentações em datas festivas, quando reúnem familiares e amigos.

As unidades atuam integradas aos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e têm cadastrados aproximadamente dois mil idosos

A depressão ficou para trás

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Após 32 anos de trabalho como instrumentadora cirúrgica de uma maternidade, Reni Braga de Assis, 66 anos, optou pela aposentadoria. Iniciou-se aí um processo depressivo, que prejudicou sua qualidade de vida. Foi então que conheceu o Centro de Convivência Vida Nova, no José Menino, onde passou a participar de atividades como tricô e bordado. “Venho aqui há dois anos. Isso aqui faz parte da minha vida’.

Maria Edna Pereira, 65, participa de oficinas de pintura em tecido e feltro e ponto cruz. Da mesma forma, como ocorreu com outros frequentadores das unidades, o convívio com novas pessoas e a integração por meio das atividades devolveram-lhe a alegria de viver. “Aqui é maravilhoso, a gente faz amizades. Gosto de todo mundo”.

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