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O Centro Espírita de Umbanda Reino Imaculada Conceição Aparecida, realizando amanhã (14), 18 horas, na praia do Itararé em São Vicente, um fórum para iniciar uma discussão sobre as políticas públicas das religiões de matrizes africanas e a preservação ambiental.
O evento em homenagem ao Dia Municipal das Comunidades Afro-Religiosas instituída através da Lei Municipal 2531-A, sancionada em 2010, estará sendo realizado em sua terceira edição, mas desta vez com a participação de representantes dos poderes constituídos.
Há 20 anos frente a entidade religiosa, Ioberto e Jane Vasconcelos decidiram instituir a campanha Espirita Consciente Não Polui o Meio Ambiente, porque acreditam que da para caminhar juntos sim, os rituais espíritas e a conscientização da preservação do meio ambiente, através de politacas públicas aplicadas.
Segundo Ioberto, presidente da entidade, já é hora dos líderes religiosos do planeta usarem suas influencias em massa e encampar de verdade esse importante tema, e buscar alternativas e convocar o clamor das comunidades religiosas. “Como líder espiritual e presidente de uma entidade religiosa estamos fazendo nossa parte e é preciso que cada um faça a sua“.
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Jane Vasconcelos a segunda na hierarquia religiosa na entidade, diz que a discussão será ampla e serão necessários outros encontros, mas que as religiões de matrizes africanas aqui na baixada santista precisam de um local para a realização dos trabalhos espirituais, nos moldes existentes em São Bernardo do Campo e Juquitiba, que efetivamente contribuem para a preservação do meio ambiente.
Já Elizio Neves de Jesus, diretor da entidade, e na época do sancionamento da Lei Municipal 2531-A era assessor parlamentar da Câmara de São Vicente, diz que da data de aprovação da Lei em 2010 até os dias de hoje as religiões de matrizes africanas não tem muito o que comemorar em termos de avanço nas políticas públicas na cidade de São Vicente, mas que é exatamente essa a intenção o fórum a ser realizado hoje. “Vamos definitivamente assumir uma posição política na cidade em relação as políticas públicas das religiões de matrizes africanas. Não queremos brigar nem polemizar, mas queremos sim buscar nossos direitos.”
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Finaliza Elizio dizendo que o maior tabu das religiões de matrizes africanas é a representatividade política no palácio parlamentar.