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A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp) informou nesta segunda-feira, 17, que estuda demolir um dos dois prédios administrativos incendiados no protesto de sexta-feira, 14, contra a cobrança de estacionamento no local, iniciada um dia antes. Segundo a assessoria de imprensa do complexo, engenheiros da própria Ceagesp constataram em vistoria preliminar que o Departamento de Entreposto, conhecido informalmente como "Prefeitura", teve a estrutura bastante comprometida e seu destino deve ser decido nesta segunda-feira. O mesmo deve ser feito em relação ao prédio onde ficam os fiscais, também queimado.
Se reuniram nesta manhã o presidente do Ceagesp, diretores, gerentes de departamento e a empresa C3V, responsável pelo estacionamento.
Por causa da onda de depredação de sexta-feira, 50 funcionários que trabalhavam no Entreposto - que guarda arquivos e todo o registro dos permissionários - e 36 fiscais do outro prédio administrativo depredado terão de ser realocados em outros espaços para conseguirem trabalhar. Além dos prédios, também foram alvos do quebra-quebra um caminhão-guincho, uma picape da Ceagesp, cabines de cobrança, cancelas e câmeras de monitoramento. Cinco pessoas ficaram feridas - uma delas baleada por seguranças. Cerca de 100 manifestantes participaram da invasão, nos portões 3 e 5, na Avenida Doutor Gastão Vidigal, zona oeste de São Paulo.
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Movimento
Na manhã desta segunda-feira, um dos dias de maior público, ao lado da sexta, o movimento no maior centro de comércio de alimentos da América Latina era bem abaixo do normal. Sem o controle de acesso nos portões 2, 3 e 13, os mais afetados pelo vandalismo, o estacionamento não está sendo cobrado e não estão sendo pedidas notas fiscais dos carregamentos que entram no pátio.
Segundo a Ceagesp, a média diária de público é de 50 mil pessoas, entre funcionários e atacadistas e consumidores finais. Circulam no local cerca de 10 mil veículos por dia, 80% deles caminhões.
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