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Durante a última semana, dirigentes e técnicos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) do Governo Estadual realizaram três audiências públicas com os moradores do Conjunto Wilson Sório, no Santo Antônio, em Guarujá, com objetivo de esclarecer sobre as obras e melhorias nas edificações e nos espaços comuns dos condomínios deste conjunto.
A ação contou a participação do corpo técnico das secretarias municipais de Habitação e Coordenação Governamental da Prefeitura. As intervenções serão necessárias para a regularização dos apartamentos junto ao Cartório de Registro de Imóveis e a obtenção da matrícula (escritura) do imóvel para os moradores. Após a realização das audiências, foram definidas três comissões, formadas por moradores dos blocos que compõem o conjunto, que acompanharão o andamento das obras.
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Para a secretária municipal de Coordenação Governamental, Eliane Ribeiro, o momento representa um grande avanço para os moradores. “O fato de vocês terem atendido prontamente a solicitação para participar das audiências é muito importante, porque estamos falando da casa própria. Temos um bom diálogo e uma grande parceria com a CDHU, que colocou seu corpo técnico à disposição de vocês.”
O gerente regional da CDHU, Luiz Carlos Rachid, esclareceu aos moradores que, geralmente, o valor da prestação é calculado com base em cerca de 15% do valor da renda da pessoa, mas que as cobranças estão suspensas por conta da Ação Civil Pública em curso. “O custo da regularização será da CDHU e não dos moradores. É nosso ponto de honra”, assegurou.
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Moradores comemoram reformas esperadas por mais de 20 anos
O Conjunto Wilson Sório conta com 310 famílias. A confeiteira Irene Lopes Francisca reside no Bloco 65 b há 15 anos. Ela aprova a reforma e comenta que o condomínio ficou esquecido por mais de 20 anos. “Estou achando excelente. O pessoal devia dar graças a Deus porque está vindo esse dinheiro para arrumar os prédios. Estão fazendo benfeitorias e o pessoal precisa esperar o prazo, que é de mais um ano. Antes não tinha nem corrimão. Agora, trocaram todas as caixas d'água e colocaram até o gás do lado de fora. Não está mais aquela coisa ridícula que era antes. Achei ótimo!”, destacou.
A opinião é comungada pelo mecânico Sérgio Luiz Santos, que mora no Bloco 201 B com a esposa e dois filhos desde 2004. “As pessoas aqui viviam de promessas. É um momento especial porque a gente estava sofrendo lá. Aqui estão abrindo um canal de melhorias e essa é a esperança de todo mundo. A casa da gente é o nosso sonho”.
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