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A sentença de Giselma Carmen Campos, acusada de mandar matar o ex-marido e diretor do frigorífico Friboi, Humberto de Campos Magalhães, deve sair ainda nesta sexta-feira (27). O crime ocorreu em 2008, quando Magalhães foi executado com dois tiros, no bairro Vila Leopoldina, na zona oeste de São Paulo.
O quarto e último dia do julgamento começou às 9h45, no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. O meio-irmão de Giselma, Kairon Vaufer Alves, que, segundo as investigações do Ministério Público, a ajudou a contratar os executores do crime, também está sendo julgado. Ambos passam por júri popular, composto por quatro mulheres e três homens.
Durante a manhã, a fase de debates entre acusação e defesa teve início com a apresentação do promotor José Carlos Consenzo. Após o intervalo para almoço, foi a vez dos defensores dos réus. Como eles têm duas horas e meia para apresentar os argumentos, a fase de debate só deve terminar por volta das 16h15. Caso considere necessário, o promotor pode utilizar mais duas horas para réplica, o que daria à defesa o direito à tréplica, com tempo igual. Após esses trâmites, o Conselho de Sentença se reúne para decidir se condena ou não os dois réus.
Entenda o caso
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De acordo com a denúncia do Ministério Público, Giselma Carmen Campos planejou a morte do ex-marido junto com Kairon Vaufer Alves. O irmão por parte de mãe teria contratado dois homens, Osmar Gonzaga Lima e Paulo dos Santos, para matar o ex-marido de Giselma, em dezembro de 2008.
Kairon Alves já confirmou ter participado do assassinato de Humberto de Campos Magalhães e, na quinta-feira, 26, acusou a irmã de ser a mandante do crime. Ela, no entanto, negou.
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Em 2011, Osmar Gonzaga Lima e Paulo dos Santos foram condenados a 20 anos de prisão em regime fechado. O primeiro por fornecer a arma utilizada no crime. Já o segundo por efetuar os disparos.