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O caseiro do tenente-coronel da reserva Paulo Malhães, Rogério Pires, foi preso na manhã dessa terça-feira (29), após confessar ter participado do latrcínio (roubo seguido de morte) do militar. Ele reconheceu envolvimento aos policias da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Um dos delegados responsáveis pela investigação, Willian Medeiros, dará entrevista coletiva para detalhar o caso.
Malhães, que há um mês declarou ter participado de prisões e torturas durante a ditadura militar, foi encontrado morto na semana passada, no sítio em que morava, em Nova Iguaçu (Baixada Fluminense).
De acordo com o delegado-titular da DHBF, Pedro Henrique Medina, em entrevista à rádio CBN, Pires se contradisse durante o depoimento. A principal motivação do crime era realmente o roubo das armas e não homicídio por vingança ou queima de arquivo, hipóteses levantadas logo que o militar foi morto no sítio na zona rural de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na quinta-feira, 24.
O caseiro, que ficou em um quarto separado da viúva Cristina Batista Malhães e do coronel, não era o homem encapuzado que participou da ação. Os outros dois homens que invadiram a casa já foram identificados, mas os retratos falados ainda não foram divulgados.
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