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Monique Locatelli, assistente social da Casa das Anas, revela que no início Maria resistiu à ideia de viajar. O argumento era a boa acolhida na entidade. “Tive de convencê-la de que a melhor coisa para ela é viver com sua filha”, diz Monique. O propósito da Casa das Anas é justamente localizar parentes das abrigadas e conseguir que elas retornem ao mercado de trabalho.
A ONG Vidas Recicladas há 48 dias (completados terça) gerencia a Casa das Anas. Das nove mulheres que estão na entidade, três voltaram a estudar, oito foram inscritas em cursos técnicos do Pronatec e uma trabalha através do projeto Fênix.
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"Me sinto nas nuvens", diz ex-moradora de rua
Maria Vilanir embarca em um ônibus para retomar sua história familiar. Serão as 8h20 mais longas de sua vida. Em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, sua filha esperará na rodoviária. “Estou muito emocionada, me sinto nas nuvens”, diz a mulher, que desde dezembro não tem contato com parentes.
Ela elogiou o trabalho desenvolvido na Casa das Anas. Disse que as técnicas trataram-na com respeito e a encorajaram a este recomeço. A entidade custeou a passagem de ônibus. Uma assistente social irá acompanhá-la.
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