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A direção do Sindicato dos Trabalhadores em Correios da Baixada Santista e Região informou ontem que a empresa ofereceu 6,5% de aumento, percentual que também será incluído em todos os benefícios. A categoria realiza, no próximo dia 11, uma assembleia para decidir se aceita ou rejeita a proposta. Não está descartada a possibilidade de ser adotado estado de greve.
Em recente entrevista ao Diário do Litoral, os sindicalistas informaram que lutam por um aumento real de 8% além de 6,4% da inflação e 11,30% de reposição das perdas salariais (desde 1994) e reajuste linear de R$ 300,00. Ainda vale refeição/alimentação de R$ 40,00; cesta-básica de R$ 400,00 e piso salarial de R$ 3.079,00, entre outros.
Motociclistas
Vale a pena lembrar que recentemente o Sindicato iniciou uma campanha para reivindicar da empresa o adicional de 30% sobre o salário por periculosidade dos profissionais que utilizam motocicletas no trabalho, conforme lei 12997/14, sancionada em 14 de julho passado pela presidente Dilma Rousseff e que aguarda regulamentação.
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Para o Sindicato, os carteiros motociclistas passam - como os mototaxistas, motoboys, motofretes e profissionais que prestam serviços comunitários de rua – a ter o direito do benefício, que antes da sanção da presidente era concedido somente para atividades que implicavam risco acentuado ao trabalhador expostos a produtos inflamáveis, explosíveis ou energia elétrica, além de seguranças pessoais ou de patrimônio.
O diretor de Relações Sindicais, Márcio Anselmo Farina já havia revelado que os Correios possuem a maior frota do ramo do País. “Temos direito de receber o adicional, pois a maioria enfrenta trânsito perigoso das 9 às 20 horas, todos os dias. O Sindicato quer a garantia de recebimento do benefício”, afirmava o sindicalista.
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A Baixada Santista possui 150 profissionais dos Correios que usam motocicletas para se deslocar durante o trabalho. O adicional irá acrescentar R$ 325,20 ao salário base (menor remuneração) do carteiro motociclista, que hoje ganha R$ 1.084,00 mensais.
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