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Um carro da rádio CBN foi tomado na noite dessa terça-feira, 25, durante confronto entre a Polícia Militar e moradores da Favela do Moinho, que fecharam o Orlando Gurgel, às 19h, no centro de São Paulo. O veículo da imprensa teria sido levado por manifestantes para socorrer uma mulher que passava mal. Após cerca de uma hora e meia o carro acabou devolvido a repórter.
O protesto começou por volta das 18h, quando oito policiais civis entraram em dois carros - um cinza e outro preto - na favela para prender dois supostos traficantes. Um deles, menor de idade, fugiu para a comunidade e a polícia entrou à procura do suspeito. Na saída, com os jovens detidos, os moradores começaram a impedir a passagem, atirando pedras, contaram policiais civis.
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De acordo com representante da ONG Moinho Vivo, os policiais atiraram para o alto. A polícia teria revistado barracos, o que causou revolta.
Houve tiroteio e tumulto, e os moradores ficaram assustados. A líder comunitária Alessandra Moga mostrou cápsulas de revólveres que teriam sido deflagradas por policiais. "Eles saíram do carro à paisana, começaram a atirar e revistar barracos. Chamaram as mulheres de vagabundas e os meninos de traficantes. Aqui tem gente trabalhadora", disse. Segundo ela, havia crianças nas ruas durante o confronto.
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Segundo a PM, cerca de 100 pessoas, e não 400 conforme noticiado ontem, participaram do protesto.