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Um carro bomba atacou um bairro pró-governo na região central da cidade de Homs, na Síria, neste domingo, matando ao menos dez pessoas. Outros carros pegaram fogo e fortes nuvens negras de fumaça surgiram no céu.
Em Homs, rebeldes e o governo firmaram dois acordos de cessar-fogo os quais haviam trazido algum semblante de paz de volta à cidade. O governador da província, Talal Barazi, afirmou que o ataque tinha a motivação de prejudicar os esforços de reconciliação.
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Um oficial disse que dez pessoas foram mortas na explosão e outras 40 ficaram feridas. Já o diretor do Observatório Sírio para Direitos Humanos, baseado no Reino Unido, afirmou que o total de mortos era 12.
A TV estatal Síria culpou "terroristas" pelo ataque, termo que utiliza para descrever aqueles que lutam contra o governo do presidente Bashar Assad. O canal transmitiu imagens de carros pegando fogo e pessoas tentando tirar outros veículos do local.
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Homs foi uma das primeiras cidades a se levantar contra Assad e ficou conhecida como a "capital da revolução". Em um revés para os rebeldes no início deste mês, um acordo com o governo concedeu a homens armados de oposição passagem segura para fora da cidade.
Com a saída dos rebeldes, toda Homs ficou sob controle do governo, com exceção da região periférica de Waer, que abriga milhares de civis. Waer está sob bloqueio do governo há seis meses, o que impede que comida e combustível sigam para o local. Na sexta-feira, oposição e governo concordaram em cessar fogo em Waer. O objetivo é permitir a negociação de um acordo mais amplo e que permita aos opositores evacuar a área.