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O Sistema Cantareira, maior manancial de abastecimento da região metropolitana de São Paulo, opera com deficit de 9,4%. Isso significa a necessidade de se repor 92,7 bilhões de litros para atingir a superfície do volume útil, água que fica acima das comportas.
Os dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) mostram que é esperado para julho a captação de 50 milímetros (mm) de chuva. Ao longo de junho, a pluviometria chegou a 39,7 mm, o equivalente a 67,9% da média histórica para o período (58,5 mm).
Nesta quarta-feira (1º) o nível do Cantareira, caiu 0,1% em relação a ontem – 19,9% para 19,8% – já em decorrência da falta de chuva. Essa marca, que não leva em consideração o uso da reserva técnica – água que fica abaixo das comportas – é igual à registrada em 1º de junho e corresponde a um estoque de 194,8 bilhões de litros. Pela medição, que inclui o uso da reserva técnica, o nível está em 15,3% em relação à capacidade de operação.
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Apesar de em junho não ter sido alcançado a média histórica de pluviometria, a quantidade foi superior a do mesmo período do ano passado quando choveu apenas 28,2% do previsto.
Nos cinco mananciais também administrados pela Sabesp, houve elevação apenas no Rio Claro, que passou de 71,7% para 71,8%. No Alto Tietê, o nível caiu de 20,6% para 20,5%; no Guarapiranga, de 75% para 74,9%; no Alto Cotia, de 63,6% para 63,4% e no Rio Grande, de 92% para 91,7%.
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