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O Sistema Cantareira foi o único entre os seis mananciais que não sofreu uma redução no nível de armazenamento de água de ontem para hoje. Segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o nível do Cantareira manteve-se estável, apesar da falta de chuva sobre o reservatório.
Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, o sistema na Grande São Paulo opera com 16% da capacidade, mesmo valor de sexta-feira. Esse indicador considera duas cotas de volume morto adicionadas no ano passado.
O índice negativo do Cantareira, que passou a ser divulgado após decisão judicial em abril, aponta que o nível do sistema permaneceu em -13,2% como ontem. Esse indicador evidencia que, além de ter acabado a água do reservatório que pode ser usada sem bombeamento (o chamado volume útil), o reservatório tem ampliado o comprometimento da reserva técnica (o chamado volume morto), que só pode ser utilizado com bombeamento. No terceiro índice, o manancial também se manteve estável em 12,4%.
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Outros mananciais
O Guarapiranga, atual responsável por abastecer o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), perdeu 0,2 ponto porcentual de volume. O sistema opera com 76,5% da capacidade.
Atravessando crise severa, o nível do Alto Tietê também perdeu 0 2 ponto porcentual e cai para 13,7%. Esse cálculo leva em conta um volume morto, acrescentado no ano passado.
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Os níveis dos sistemas Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro também sofreram redução. Operam, respectivamente, com 58,0% (-0,1 ponto porcentual), e 86,6% (-0,2 ponto porcentual) e 54,6% (-0,4 ponto porcentual) de suas capacidades de armazenamento de água.
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