Cotidiano

Cantareira fica estável em 19,9% e acumula 59,7% da chuva esperada para junho

As informações fornecidas diariamente pela Sabesp indicam que o nível da água armazenada hoje ficou estável em 19,9% sem levar em consideração o uso da reserva técnica

Publicado em 23/06/2015 às 12:48

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

As captações de chuva pelo Sistema Cantareira neste mês de junho estão melhores do que há um ano, acumulando 34,9 milímetros (mm) ou 59,7% da média histórica para o período. Nesse mesmo dia, em 2014, o volume pluviométrico correspondia a 44,85% do total previsto para todo o mês. No entanto, permanece a situação de crise hídrica.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

As informações fornecidas diariamente pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) indicam que o nível da água armazenada hoje (23) ficou estável em 19,9% sem levar em consideração o uso da reserva técnica (água que fica abaixo das comportas). E, na mesma base de comparação, há exatamente, 12 meses, a taxa de operação em relação à capacidade do Cantareira era 21,9%.

Considerando o bombeamento da reserva técnica, o nível desse manancial está em 15,4%, com déficit de 9,4% e a necessidade de reposição de 91,9 bilhões de litros para alcançar a altura das comportas, onde as captações ocorrem por gravidade. Há um ano, o uso da reserva técnica tinha completado pouco mais de um mês e de lá para cá só foi possível recuperar apenas a segunda cota da reserva.

Nesse mesmo dia, em 2014, o volume pluviométrico correspondia a 44,85% do total previsto para todo o mês (Foto: Divulgação/Sabesp)

Continua depois da publicidade

A escassez hídrica só não piorou mais porque, gradativamente, a Sabesp reduziu as retiradas dos seis reservatórios que formam o Cantareira , uma vez que a cada mês a Agência Nacional de Águas (ANA) limita o volume das vazões. Até ontem, a média autorizada pela ANA era 13,63 metros cúbicos por segundo no atendimento à população de São Paulo. O universo da população abastecida por esse sistema, que há um ano era cerca de 9 milhões, caiu para 5,2 milhões.

Os clientes que deixaram de ser atendidos pelo Cantareira passaram a ser abastecidos por outras fontes. No remanejamento mais recente , ocorrido no começo deste mês, a Sabesp fez a ligação de adutoras na Vila Ema, zona leste de São Paulo, usando o Sistema Rio Claro, para distribuir água a cerca de 200 mil pessoas nos bairros da Mooca, de São Mateus, Vila Formosa, Vila Alpina e
Sapopemba.

Nos demais sistemas administrados pela Sabesp, mais dois permaneceram com os níveis dos reservatórios estáveis: o Guarapiranga, que opera com 75,6% de sua capacidade, e o Alto Cotia, com 64,4%. Mais dois apresentaram queda: o Alto Tietê, de 20,4% para 20,3%, e o Rio Grande, de 90,8% para 90,4%. O Rio Claro foi o único a registrar aumento, passando de 63,7% para 63,8%.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software