Cotidiano
Essa condição de clima mais seco difere dos dois últimos meses, fevereiro e março, período em que o Sistema conseguiu uma boa recuperação e a reposição da segunda cota do volume morto
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Nesses primeiros 13 dias de abril, o volume de chuva no Sistema Cantareira, o maior manancial de abastecimento da região metropolitana de São Paulo, foi o mais baixo desde 2005, para o mesmo período. De acordo com os dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), foram captados apenas 11,2 milímetros (mm), representando 12,5% do total esperado para todo o mês (89,8 mm).
Comparando-se com a mesma quantidade de dias de abril dos últimos anos, o menor nível acumulado tinha sido registrado em 2005, quando a pluviometria havia alcançado 8 mm.
Essa condição de clima mais seco difere dos dois últimos meses, fevereiro e março, período em que o Sistema conseguiu uma boa recuperação e a reposição da segunda cota do volume morto (água que fica abaixo das comportas). Hoje (13), pelo terceiro dia seguido, o nível ficou estável em 19,9% . Apesar da falta de chuva, neste mês, a última queda nesse manancial foi registrada no dia 1º de fevereiro, quando havia caído de 5,1% (em 31 de janeiro) para 5%.
O índice em relação à capacidade de produção de água ficou estável. Considerando a utilização da primeira cota do volume morto, o nível está em 15,4%, com a disponibilidade de 195,3 bilhões de litros de água.
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Nos demais mananciais, o único que apresentou elevação foi Rio Claro que passou de 45,4% para 45,5%. O acumulado de chuva está em 73,6 mm diante de uma média histórica para o mês de 200,2 mm. No Alto Cotia, o nível ficou estável em 64,6% e nos sistemas restantes ocorreram recuos: Alto Tietê (de 22,1% para 22%); Guarapiranga (de 83,8% para 83,6%) e Rio Grande (de 96,6% para 96,5%).