Cotidiano
Pelo quarto dia consecutivo, o reservatório em crise manteve o índice de 20,2%. Nos nove primeiro dias de junho, choveu 18,8% do esperado para todo o mês
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Dos seis reservatórios operados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), apenas um deles, o Sistema Cantareira, responsável por abastecer 5,4 milhões de habitantes da Grande São Paulo, manteve-se estável, segundo o boletim da empresa desta terça-feira, 9. Pelo quarto dia consecutivo, o reservatório em crise manteve o índice de 20,2%. Nos nove primeiro dias de junho, choveu 18,8% do esperado para todo o mês.
Todos os outros reservatórios tiveram queda, segundo a Sabesp. A Represa Guarapiranga, na zona sul de São Paulo, perdeu 0,3 ponto porcentual e chegou a 78,3% de toda a sua capacidade, chegando ao 23º dia de quedas consecutivas. Nesta terça-feira, o manancial abastece 5,8 milhões de pessoas, mais do que o Cantareira, mesmo sendo sete vezes menor do que o reservatório em crise.
Na segunda-feira, 8, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) participou de uma cerimônia na Estação de Tratamento de Água (ETA) Alto do Boa Vista, em Santo Amaro, na zona sul, que marcou o início da instalação de membranas filtrantes que vão aumentar em mais 1 mil litros por segundo a produção de água da Guarapiranga para regiões atendidas pelo Cantareira.
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O reservatório Rio Grande passou de 91,7% para 91,4%. O braço da Represa Billings já teve sua capacidade de produção ampliada por membranas filtrantes. Mas a reportagem mostrou nesta terça-feira que a tecnologia não atingiu 40% da capacidade de tratamento anunciada pela Sabesp. Em setembro de 2014, a empresa afirmou que as membranas aumentariam a produção de água de 5 mil litros para 5,5 mil litros por segundo, o que seria o suficiente para abastecer 150 mil pessoas.
Outro reservatório em crise e que utiliza água do volume morto, o Alto Tietê, também perdeu volume, passando de 21,6% para 21 5%. Já o Alto Cotia caiu de 66,6% para 66,4%, enquanto o Sistema Rio Claro passou de 55,3% para 55,2%.
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