Galões para produtos de limpeza viram um flutuante com aguapés / Francisco Arrais/PMS
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Quem passa pela Avenida Pinheiro Machado, esquina com a Avenida Presidente Wilson (orla), em Santos, com um olhar mais atento, percebe que há algo diferente dentro do Canal 1. Galões para produtos de limpeza viram um flutuante com aguapés. Mas a mudança na paisagem é muito mais do que estética. O novo equipamento, que foi implantado nesta quinta-feira (21), é a nova ecobarreira que a Cidade utilizará para impedir a chegada de resíduos sólidos no mar de forma mais eficiente e sustentável.
A Secretaria de Meio Ambiente (Semam) vai substituir as barreiras em todos os canais e ampliar a utilização da contenção, que será instalada, em diversos pontos na Cidade, não apenas próximo às praias.
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As plantas têm uma função ambiental além de serem agradáveis ao olhar. Os aguapés são adaptados à água salobra e filtram o líquido do canal por um processo biológico. Já a flutuação da barreira se dá por meio de galões de plástico de produtos de limpeza reaproveitados, que presos por redes e cordas de pesca reutilizadas, doados por pescadores locais, faz a contenção dos resíduos sólidos.
"Essa é mais uma ação dentro da estratégia de conter o lixo antes que ele chegue até as praias. A barreira é uma peça bonita, eficaz e vamos observar se ela promove também a melhoria da água dos canais através desta interação da água, aguapés e contenção", afirma o secretário do Meio Ambiente, Marcos Libório.
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O projeto foi idealizado pelos estagiários de Engenharia Ambiental da Semam, sob a supervisão da bióloga Débora Mandaji, mestre em saneamento básico. A confecção das ecobarreiras contou com o apoio do Programa Beco Limpo, do Instituto Arte no Dique, e da Unifesp.
Santos desenvolve, desde 2017, o Programa de Identificação das Fontes de Resíduos Marinhos, que possibilitou a instalação das barreiras flutuantes nos canais, entre outras iniciativas. O novo projeto teve apoio do Fundo Municipal de Preservação e Recuperação do Meio Ambiente.
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