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Satisfeito com os resultados apresentados pela população, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta-feira que a campanha para economia no consumo de água deverá ser mantida pelo seu governo mesmo que volte a chover e a situação se normalize nos reservatórios de armazenamento de água.
Alckmin garantiu que a capital paulista não deverá ter problemas de abastecimento de água e que o Sistema Alto Tietê conseguirá atender o consumo da Região Metropolitana até o fim da estiagem devido aos investimentos para aumentar a oferta de água feitos pelo seu governo.
"Pretendemos manter essa campanha do uso racional da água em caráter permanente, pois entendo que essa cultura de economizar, não só a água, mas também a energia elétrica, deva ser permanente", afirmou Alckmin, durante visita a Araçatuba, onde entregou o Hospital do Rim e anunciou repasses complementarias para hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Alckmin lembrou que a população entendeu a campanha por isso acha desnecessária qualquer tentativa de aplicar multa aos que desperdiçarem água. "Tivemos uma redução fantástica no consumo. 91% dos moradores aderiram. É impressionante uma adesão como essa e eu só tenho de agradecer à população", disse. Questionado da possibilidade de se aplicar multa a quem desperdiça, Alckmin disse: "A questão da multa e da Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo), que é quem deve decidir, mas acho que pela demonstração dada pela população, isso não será necessário", afirmou.
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O governador lembrou que seu governo teve 74 dias para contornar o problema. "Conseguimos disponibilizar neste período 182 milhões de metros cúbicos de reserva técnica do Cantareira e garantimos o abastecimento", afirmou. Segundo ele, a população pode ficar tranquila porque não vai haver desabastecimento até o fim da estiagem. "Estamos trabalhando para manter o abastecimento até o fim da seca", disse.
Segundo Alckmin, investimentos feitos nos reservatórios do Sistema Alto Tietê garantem a oferta de água para a população. "Fizemos dois investimentos, o primeiro, pela Sabesp, que aumentou a oferta de água de 5 metros cúbicos por segundo para 10 metros cúbicos por segundo; e outro, uma Parceria-Público-Privada (PPP), a primeira de saneamento do País, aumentando de 10 para 15 metros cúbicos por segundo", disse. "Foram investimentos que aumentaram em muito a capacidade de 'reservação' e de produção de água das represas do Alto Tietê", afirmou.
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