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O vereador José Pedro Faccina (PPS) exigiu que a Administração de Mongaguá apresente um estudo para para ver a possibilidade de determinação de valores destinados às escolas de samba, para que possam se organizar na confecção de fantasias e produção, de modo geral, do Carnaval de 2014, na última sessão da Câmara, realizada dia 19. O requerimento foi aprovado por unanimidade.
“Sabemos que a prestação de contas de 2012 ainda não foi apresentada pela Liga das Escolas de Samba e que ela protagonizou um verdadeiro escândalo no Carnaval daquele ano. Precisamos saber se existe a possibilidade de organizar o Carnaval sem que escolas de samba dependam da entidade. Em 2013, os mongaguaenses e turistas foram prejudicados com a não realização do nosso desfile”, argumentou.
José Pedro ainda ressaltou a importância da organização das escolas de samba para a realização do evento. “Não precisamos de Liga, precisamos fazer um bom Carnaval para a população. Sabemos, também, que as escolas de samba precisam se organizar, promovendo eventos no decorrer do ano, para não ficar dependendo do Poder Público para fazer o evento. Somos uma cidade turística e precisamos do Carnaval.”
O vereador Jacó Neto (PP) relembrou do cenário do Carnaval de 2012. “Tivemos uma situação vexatória no Carnaval. Os jurados estavam com as planilhas prontas.
Solicitei as informações, mas os documentos nunca vieram para nós. Pedimos para a Liga devolver o dinheiro destinado aos jurados para os cofres públicos, mas isso não aconteceu. O caso das planilhas fez a Liga perder a credibilidade. Não dou mais dinheiro para a Liga.
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A destinação de verba diretamente para as escolas de samba também foi defendida pelo vereador Rafael Redó (DEM). “Fiz parte da comissão que analisou a situação do Carnaval daquele ano. Quando demos anuência à verba para a liga, acreditamos que ela faria um bom desfile. Infelizmente, não foi isso que aconteceu e não foi a primeira vez que houve falha. O nosso Carnaval está perdendo para as outras Cidades.”
Já o vereador Balduíno Diniz (PSD), o Badu, destacou a importância de abrir as discussões sobre o assunto no meio do semestre. “O requerimento vem num momento importante, no meio do ano. Precisamos saber agora como será o Carnaval.
Está na hora de colocarmos o barco para andar. Não adianta esperar o fim do ano e dizer que não dá tempo de fazer nada.”
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