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A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira uma medida para autorizar o treinamento e o envio de armas para rebeldes sírios, sinalizando um apoio aos planos do presidente Barack Obama para expandir as ações militares norte-americanas no Oriente Médio.
O plano, que passou com 273 votos a favor e 156 contrários, foi incluído como emenda ao projeto de lei orçamentária que deve manter o financiamento do governo nos níveis atuais até o final de dezembro. Em seguida, os congressistas também aprovaram a extensão do orçamento, com 319 votos a favor e 108 contrários.
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A votação ocorreu após um debate de seis horas que refletiu a ambivalência entre alguns congressistas que querem dar um fim à violência praticada pelo Estado Islâmico, mas estão relutantes em enviar missões militares a uma parte do mundo de onde os EUA já haviam se ausentado. Outros estão preocupados que a ideia de armar os rebeldes sírios sairá pela culatra, com as armas acabando nas mãos erradas, inflamando ainda mais as tensões na região. Enquanto isso, uma parte dos Republicanos acredita que a estratégia não é ampla o suficiente.
A lei orçamentária aprovada é uma "resolução contínua" que manteria o orçamento do governo nos níveis atuais até o dia 11 de dezembro. O ano fiscal atual acaba no dia 30 de setembro. O Senado deve votar o projeto de lei orçamentária na quinta-feira.
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Os congressistas estudam se vão deixar a questão mais difícil, de decidir se autorizam explicitamente as ações militares contra os extremistas, quando retornarem ao trabalho após as eleições legislativas de novembro. Sinalizando para a possibilidade de uma nova votação depois das eleições do meio de mandato, a emenda está estruturada para autorizar o programa de treinamento apenas até o meio de dezembro. O Congresso deve voltar a funcionar no final do ano e renovar a autorização.
Após lançar ataques aéreos no Iraque em agosto para barrar o avanço do Estado Islâmico, Obama fez um depoimento à nação na semana passada no qual anunciou que planejava "destruir" o grupo extremista. O governo garante que ele tem poder para isso, de acordo com uma resolução de 2001 que permite ao presidente decidir ir atrás de grupos ligados aos ataques terroristas de 11 de setembro. Muitos congressistas, no entanto, consideram essa justificativa forçada.
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