Cotidiano

Câmara de São Paulo volta a barrar corredor de ônibus

Vereadores da oposição e de parte da base aliada do prefeito derrubaram nesta terça-feira, 11, o congresso de comissões que discutiria o texto por falta de quórum

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 11/03/2014 às 21:25

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), sofreu novo revés na Câmara Municipal e o projeto de construção de 150 km de corredores de ônibus, uma das bandeiras de sua campanha, continua parado. Vereadores da oposição e de parte da base aliada do prefeito derrubaram nesta terça-feira, 11, o congresso de comissões que discutiria o texto por falta de quórum.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O principal entrave continua a ser a mudança na Avenida Nossa Senhora do Sabará, no Campo Grande, zona sul da capital.

Novamente, moradores e comerciantes lotaram as galerias da Câmara para pressionar os vereadores a votarem contra a proposta Segundo eles, a medida vai prejudicar mais de 10 mil pessoas que moram na região.

"O governo está aberto a mudar traçados e o governo atendeu a reivindicação. Então, hoje houve um atraso para a cidade de São Paulo", disse Tatto, após a derrota em plenário. Segundo ele, o corredor da Sabará será retirado do projeto por meio de uma emenda que será apresentada nesta Quarta-feira (12).

Continua depois da publicidade

A Câmara de São Paulo voltou a barrar o corredor de ônibus (Foto: Divulgação)

"Faço um apelo para que os vereadores da base de sustentação compareçam amanhã (hoje) para votarmos o projeto e, em seguida, a emenda da Sabará. E antes da segunda votação vamos debater para rever outros pontos", disse o líder de Haddad. No entanto, comércio, moradores e oposição defendem que a retirada seja anterior à primeira votação - e nada seja votado antes disso.

A derrota governista foi comemorada pela oposição, que critica o alto número de desapropriações do projeto e a pressa com que a gestão petista pretende aprovar o projeto. "O governo está preocupado porque nem a base dele quer aprovar o projeto como está. É uma proposta Frankenstein, que mexe com 66 avenidas e causa uma convulsão na cidade porque vai desapropriar 7 mil moradias", criticou Floriano Pesaro, líder do PSDB.

Continua depois da publicidade

Além da Sabará, haverá remoções na Belmira Marin e na Estrada do M’Boi Mirim - que também enfrentam resistências.

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software