Cotidiano

Câmara de Santos discute hoje os ‘food trucks’

Moção contra estes veículos foi aprovada ontem em plenário. Proposta pelo Professor Igor, audiência sobre o tema vai reunir empresários hoje, às 18h30, no Castelinho

Publicado em 17/03/2015 às 10:51

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Os “food trucks” tiram a clientela de restaurantes, bares e quiosques de Santos? A discussão está posta à mesa, na Cidade, pela Câmara.

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O Legislativo promove hoje, às 18h30, uma audiência pública em sua sede (no Castelinho, Praça Tenente Mauro Baptista de Miranda, 1, na Vila Nova), com a participação de empresários do setor para discutir o tema.

O evento é uma iniciativa do vereador Igor Martins de Melo, o Professor Igor (PSB), que tinha um projeto para criar regras de funcionamento desses veículos que vendem comida. Ele retirou a matéria para melhor discuti-la com os setores interessados.

Na sessão de ontem, os vereadores aprovaram uma moção proposta pelo vereador Sérgio Santana (PTB) para que o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) tome “providências legais, caso os carros de comida venham de outras cidades ou até mesmo de outros estados se instalarem em nossa cidade”.

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Santana diz, na moção, que alguns dos “food trucks” se assemelham a restaurantes sobre rodas.

Experiência com os carros que vendem comida já foi registrada em Santos (Foto: Luiz Torres/DL)

Na visão do vereador do PTB, “esses food trucks irão tirar a clientela de bares, restaurantes, quiosques e outras casas do gênero, que pagam seus impostos, taxas e demais encargos aqui em Santos”.

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Ele destacou o fato de a receita vinda dos estabelecimentos santistas ser aplicada na Cidade.

Quiosques reformados

Para Evaldo Stanislau (PT), depois de o Município ter obtido dinheiro do Departamento de Apoio e Desenvolvimento das Estâncias (Dade), órgão ligado à Secretaria de Estado do Turismo, para reformar os quiosques da orla, não deveria permitir a presença dos “food trucks”. Segundo ele, os “food trucks” são uma “boa ideia nas grandes cidades, mas predatória aqui”.

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Já o vereador Carlos Teixeira Filho, o Cacá Teixeira (PSDB), que também não quer a presença dos “food trucks”, argumentou que “os restaurantes e quiosqueiros já fazem um excelente trabalho”.

O Professor Igor disse que queria mostrar que “a Cidade não é terra de ninguém” e ressaltou a necessidade de se “fazer a lição de casa e buscar elementos para fiscalizar a atividade”.
Recentemente, os responsáveis por um empreendimento imobiliário em Santos cederam parte da área de vendas para um evento de “food trucks”.

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