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A Câmara de Praia Grande aprovou mais duas moções de repúdio ao Governo do Estado. Além do baixo efetivo policial, os vereadores relataram a precariedade das escolas estaduais e a falta de leitos de UTI na Cidade.
A primeira moção, de autoria da vereadora Janaina Ballaris (PT), repudia a omissão do Estado aos apelos da população quanto à falta de segurança pública e estende a investida à precariedade na educação. “O grande aumento populacional de nossa Cidade demanda melhorias nos serviços. Sabemos que o número de policiais em nossa Cidade está muito abaixo do necessário. Além disso, uma das causas da criminalidade é o sucateamento da educação pública e as escolas estaduais estão caindo aos pedaços”, resumiu.
A segunda moção, de autoria do vereador Euvaldo Reis dos Santos Menezes, o Vitrolinha (PTN), relata a falta de vagas de UTI no Município. “Com o crescimento da população, cresce também o número de pacientes com necessidade de tratamento intensivo. O Hospital Irmã Dulce conta com 20 leitos e a metade destes é gerida pelo Estado. O número é insuficiente”, disse o vereador, que, na ocasião, lamentou a morte de um paciente, vítima de um acidente vascular cerebral, que não conseguiu vaga para internação em UTI, no último dia 12 de agosto.
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Ponte Pênsil : vereadores cobram cumprimento de prazo
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER), divulgou, pela sexta vez, um novo prazo para entrega da Ponte Pênsil. A nova data é outubro.
Na última sessão da Câmara, quarta-feira, o presidente Roberto Andrade e Silva, o Betinho (PMDB), destacou: “o fechamento desta ligação com a cidade vizinha (São Vicente) causou uma série de transtornos aos munícipes ”, ressaltou. “O novo prazo precisa ser cumprido. Basta de adiamentos”, continuou Betinho.
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O vereador elencou uma série de trabalhos apresentados pelo vereador Eduardo Pádua Soares Jardim, o Edu Sangue Bom (PPS), que assim como outros parlamentares, têm cobrado o pronto restabelecimento da Ponte Pênsil. “O prazo inicial para o término da obra que começou em julho de 2013 era maio de 2014, quando foi comemorado o centenário da ponte. Porém, este prazo já foi adiado por muitas vezes, o que só piora a situação do munícipe, que precisa se dirigir às cidades vizinhas”, lembrou Edu Sangue Bom.
Em 2014, quando o Estado adiou a entrega para março de 2015, a Casa aprovou dois requerimentos, questionando o Estado sobre medidas que seriam tomadas para agilizar as obras. “Na ocasião, inclusive, o Legislativo pediu auxílio dos deputados estaduais da Região, para que intercedessem em prol da Baixada. Também foram mencionados congestionamentos, que se formam na saída da Cidade, todas as manhãs, elencando ainda a não conclusão dos viadutos em São Vicente, que agravam a situação”, disse Betinho.
Em março, um novo requerimento foi aprovado questionando o prazo de entrega da obra.
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Estado não responde a requerimentos
De acordo com levantamento feito junto à Secretaria Legislativa da Câmara, o Estado ainda não respondeu nenhum dos requerimentos mencionados até a presente data.
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