Cotidiano

Câmara convoca Del Bel a dar explicações na 2ª feira

Secretário de Segurança de Santos terá que explicar as supostas irregularidades denunciadas no curso preparatório da Guarda Municipal, publicadas ontem pelo Diário do Litoral

Publicado em 06/03/2015 às 12:10

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O secretário de Segurança de Santos, coronel Sérgio Del Bel, foi convocado para estar na próxima segunda-feira, às 16 horas, na Câmara, dando explicações sobre a denúncia do presidente do Sindicato dos Guardas Municipais da Baixada Santista (Sindguardas), Sérgio Lúcio da Costa, veiculada ontem no Diário do Litoral, sobre as supostas irregularidades e equívocos na formação dos 150 novos guardas.

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O secretário será inquirido por sete parlamentares, que compõem uma Comissão Especial de Vereadores (CEV), presidida por Evaldo Stalislau (PT), que já tem em mãos o mesmo dossiê conseguido pela Reportagem e a denúncia protocolada ontem mesmo no Ministério Público (MP). “Mobilizamos a assessoria parlamentar e convocamos o secretário. Os denunciantes também virão. Não podemos nos precipitar, mas as denúncias são graves e serão apuradas com rigor. Se houve falhas, terão que ser corrigidas e as pessoas responsabilizadas”, disse Stanislau, na sessão de ontem.

O vereador Adilson Júnior (PT), que também faz parte da comissão, foi taxativo: “Segurança é coisa séria e uma das maiores preocupações da população. A convocação teve que ser rápida porque precisamos de esclarecimentos”.        

Vereadores querem que secretário esclareça denúncias do Sindicato (Foto: Luiz Torres/DL)

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O vereador Douglas Gonçalves (DEM) abriu sua explanação lendo a manchete do Diário do Litoral. Ele disse estar estarrecido com a denúncia. “Não estou na comissão, mas estarei presente na segunda. Eu já havia apresentado 35 trabalhos relacionados à Guarda e um deles já pedia cópia do contrato com a empresa que gerenciou o curso. Essa denúncia é gritante, preocupante. Já ouvi o relato de alguns guardas que me pediram sigilo. Não é justificável os guardas irem para as ruas sem preparo e nem funcionários da Prefeitura saírem do trabalho para ministrar curso para uma empresa particular”, conclui.

Intervenção do MP

Vale lembrar que o presidente do Sindguardas, Sérgio da Costa, sugere a imediata intervenção do MP no sentido de retirar os guardas indevidamente preparados e ainda uma investigação a fundo dos critérios de contratação da empresa e métodos utilizados no curso de preparação ministrado. Na Câmara, a reportagem foi bastante debatida.

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