Cotidiano
França considera um desrespeito com as pessoas desempregadas a desorganização do Estado na distribuição de um cartão magnético para que as mesmas tenham acesso ao benefício
Divulgação
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O deputado estadual Caio França (PSB) entrou com uma representação ontem (12) no Ministério Público do estado de São Paulo, por meio de sua Procuradoria Geral, visando a adoção de medidas junto ao governo estadual sobre o atraso no pagamento dos trabalhadores que atuam no programa Bolsa do Povo, que concede um benefício de R$ 500 reais mensais a pessoas desempregadas maiores de 18 anos, e em contrapartida os participantes realizam cursos de qualificação profissional e desenvolvem atividades de trabalho em órgãos estaduais durante cinco meses.
O parlamentar também já havia protocolado o requerimento de informação 239/22 junto à Casa Civil solicitando informações sobre os motivos dos constantes atrasos no repasse do auxílio, um relatório informando quantas pessoas estão com seus benefícios atrasados, os meses devidos e a previsão de regularização dos débitos junto aos participantes do programa.
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O deputado também questiona se os participantes do Programa Bolso do Povo exercem atividades distintas das estabelecidas inicialmente pelo programa, requerendo descrição sobre possíveis desvios de funções e o motivo de desvirtuamento das atividades pré-estabelecidas pelo projeto. E por fim solicita dado sobre a quantidade de participantes do Bolsa do Povo, as atividades abrangidas e os locais onde são prestadas.
França considera um desrespeito com as pessoas desempregadas a desorganização do Estado na distribuição de um cartão magnético para que as mesmas tenham acesso ao benefício.
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“Quem se inscreve para esses programas de requalificação profissional projeta esperança em dias melhores, a possibilidade de aprender novos ofícios e ainda dispor de uma ajuda de custo para sustentar a própria família. A Prodesp reconhece o erro e fala em até um mês para regularizar a situação, esse prazo é um absurdo, são mais de 40 mil trabalhadores afetados entre 700 mil inscritos no estado de São Paulo”, acrescentou.
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