Cotidiano

Buscas onde avião de Campos caiu estão praticamente encerradas, diz perito

Equipes do Corpo de Bombeiros fizaram buscas durante toda a madrugada. De acordo com o perito, a Policia Cientifica manteve de 25 a 30 pessoas trabalhando de ontem (13) para hoje (14)

Publicado em 14/08/2014 às 11:59

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As buscas no local do acidente onde caiu o avião da comitiva do candidato do PSB à Presidência da República Eduardo Campos estão praticamente encerradas, informou o perito criminal da Polícia Científica Antônio Nogueira. As sete pessoas a bordo morreram no choque. Os 13 imóveis ao redor continuam interditados e nenhuma família pode retornar para casa.

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Segundo ele, praticamente todos os restos mortais dos ocupantes da aeronave já foram recolhidos e encaminhados ao Instituto Médico-Legal Central, na capital paulista, onde passarão por testes de DNA. “Basicamente, o que estão indo [para São Paulo] são as peças anatômicas, ou seja, partes de corpos para serem identificados”, declarou.

Equipes do Corpo de Bombeiros fizaram buscas durante toda a madrugada. De acordo com o perito, a Policia Cientifica manteve de 25 a 30 pessoas trabalhando de ontem (13) para hoje (14). Por volta das 9h30, as equipes iniciaram uma última varredura no local.

 Os 13 imóveis ao redor continuam interditados e nenhuma família pode retornar para casa (Foto: Matheus Tagé/DL)

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Os homens se concentraram em uma cratera de aproximadamente 10 metros quadrados onde o jato que transportava Eduardo Campos caiu. “Depois [da queda] houve o espalhamento [dos destroços], devido à força do impacto”, explicou Antônio.

As principais peças da aeronave encontradas entre os destroços vão ser examinadas pela Aeronáutica. Muitos fatores, como o local onde cada parte foi encontrada, serão levados em consideração durante as investigações das causas da queda.

O perito disse que não há previsão de quanto tempo levará para que a perícia possa apontar um motivo. “No acidente da TAM, foram praticamente 20 meses”, declarou. O acidente com o avião da TAM ocorreu em 2007, enquanto pousava no Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, e resultou na morte de 199 pessoas.

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