Cotidiano

Brinquedos da orla não têm acessibilidade

Município possui um Conselho dos Diretos das Pessoas com Deficiência que deveria evitar problemas como esse

Publicado em 09/04/2015 às 10:36

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Os novos brinquedos infantis instalados em dezembro na orla de Santos não permitem acessibilidade às crianças portadoras de necessidades especiais. A denúncia é do vereador Marcelo Del Bosco Amaral (PPS) que está cobrando da Prefeitura providências para reparar a falha. Ele alerta que o Município desrespeita leis federais.

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Por intermédio das redes sociais, Del Bosco ressalta que acessibilidade precisa ser olhada com mais atenção e carinho pelos representantes públicos. “Recentemente, os brinquedos da praia foram trocados por equipamentos mais novos e a questão da acessibilidade foi deixada de lado. Precisamos ter equipamentos que integram as pessoas com deficiência, para que elas possam desfrutar de momentos de lazer. É um direito deles também”, disse ontem ao DL.

Del Bosco completa informando que existem brinquedos que contam com rampas para os cadeirantes. Outros como balancês e giras-giras adaptados para pessoas que usam cadeiras de rodas. “Esses são alguns exemplos que já existem em outras cidades do Brasil”.

Brinquedos foram instalados na areia sem observar a acessibilidade (Foto: Matheus Tagé/DL)

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A substituição dos brinquedos dos playgrounds da orla foi finalizada pela Prefeitura em dezembro último. No total foram instalados 15 conjuntos com dois balanços duplos, duas gangorras duplas e um escorregador em cada. Os brinquedos são de troncos de eucalipto tratado e outros de alumínio.

A renovação iniciou pelo playground junto ao Canal 3 e terminou no do José Menino.  O serviço foi executado pela empresa Fortnort Desenvolvimento Urbano Ltda. sob a supervisão do Departamento da Administração da Região da Orla e Zona Intermediária (Dear Zoi), ligado à Secretaria de Serviços Públicos (Seserp), ao custo de R$ 83.705,37.

Prefeitura

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Ontem, o Diário do Litoral enviou questionamentos à Prefeitura sobre o assunto, como por que não foi pensada a acessibilidade antes da reforma e aquisição de novos equipamentos e o que será feito diante da situação. Também questionou o Conselho Municipal de Pessoas com Deficiência para saber se o órgão foi consultado e se sabia da falta de acessibilidade. Os dois órgãos não se manifestaram até o fechamento da edição.
 

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