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As negociações com Cuba para a vinda de 6.000 médicos cubanos ao Brasil foram paralisadas. O governo deve lançar nesta semana um outro programa para atrair profissionais estrangeiros. Médicos da Espanha e Portugal terão prioridade.
O Ministério da Saúde e o Itamaraty não explicam as razões da mudança de planos e também não dizem o porquê do tratamento "não prioritário" a Cuba, já que o país preenche os requisitos do programa: médicos por habitante bem acima do recomendado pela OMS e língua próxima do português.
O Ministério da Saúde informa que escolheu atrair médicos como "pessoa física", e não considerar a oferta do contingente feita pelo governo cubano, nos moldes que a ilha faz na Venezuela.
Desta maneira, o ministério evita abrir mais um flanco de críticas na implementação de um programa que já provoca outras resistências.