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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira, 26, que o Brasil "está saindo bem na foto" e tem tido crescimento um pouco melhor que parte dos países. "Estamos em trajetória de recuperação de crescimento", afirmou. Ao lado do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, o ministro Mantega disse que a indústria sofreu impacto do contexto ruim da economia mundial neste ano.
"O contexto internacional foi ruim em 2013. Falo 'foi' porque quase já passou. Falta um mês pra terminar o ano e o comercio internacional não nos ajudou, principalmente a indústria, que depende muito desse comercio", disse. O ministro acrescentou que a indústria terá crescimento neste ano.
Mantega afirmou, ainda, que o Brasil tem projetos atraentes para apresentar aos investidores. "O investimento está sendo bom, vai crescer 5% ou 6% em relação a ano anterior, e será dinamizado pelas concessões que estão se realizando", disse. Ele acrescentou que é muito importante a viabilização dessas concessões e classificou de "importante" a demanda pela BR-163. "Os investidores estão vindo e continuarão vindo para viabilizar o programa de concessões", disse.
O ministro disse que, dentro do programa das concessões, ainda haverá "duas ou três estradas" e a 12ª rodada de gás neste ano. "O Brasil tem gás de xisto e poderá promover investimento", afirmou. As concessões que não forem feitas neste ano, segundo Mantega, terão continuidade no ano que vem. "De forma que até o fim de 2014 todas as concessões já estejam produzindo investimento no pais".
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"O investimento será o principal polo de atração do investidor e de crescimento da economia", disse. "Poderemos fechar o ano com desempenho razoável, com cenário mudando para melhor", concluiu. Mais cedo, Mantega participou de reunião de diretoria da CNI, que foi fechada à imprensa.
Reajuste da gasolina
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Questionado se haverá reajuste da gasolina neste ano, o ministro ponderou que isso depende da decisão da diretoria da Petrobrás. Sobre a fórmula para o ajuste do preço dos combustíveis, Mantega disse que a metodologia não pode ser inflacionária e nem indexar a economia.
"Tem que compatibilizar interesses da Petrobras com esses problemas", disse. Ele afirmou que está sendo amadurecida uma modalidade para "eventual reajuste do combustível. Estamos discutindo com diretoria e conselho até amadurecermos uma fórmula considerada satisfatória", disse. Mantega voltou a dizer que essa decisão não pode ser feita de improviso e exige cautela.
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