Cotidiano

"Brasil está desmoralizando a educação", afirma pesquisador

As afirmações foram feitas na tarde da terça-feira (10), durante o evento de lançamento da Falconi Educação braço da Falconi Consultores de Resultado

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 14/11/2015 às 11:48

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Para o pesquisador Ricardo Paes de Barros, especialista em políticas públicas e desigualdade, o "Brasil está desmoralizando a educação". Em sua opinião, é preciso atribuir novo significado à educação se o país de fato deseja avançar.

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As afirmações foram feitas na tarde da terça-feira (10), durante o evento de lançamento da Falconi Educação braço da Falconi Consultores de Resultado, consultoria de Vicente Falconi, voltado exclusivamente para projetos de instituições públicas e privadas do setor.

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Além de Paes de Barros e Falconi, também participaram do debate os especialistas em educação Claudio Moura Castro e Ricardo Henriques, sob mediação da jornalista Miriam Leitão.

"O que você faz de gerenciamento, fica para o futuro, estou certo disso. Infelizmente, não acredito que educação seja prioridade nacional. Iniciativas lá de cima não virão", observou Falconi.

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Claudio Moura Castro questionou a superficialidade do currículo escolar no país: "É um tsunami de materiais. Seria preciso ensinar menos coisas em maior profundidade. Você só gosta do que entende. Na escola, tudo que aparece não dá nem tempo de o aluno gostar", avaliou.

Em suas intervenções, Ricardo Henriques destacou a necessidade de interpretar e sistematizar boas práticas vistas pelo país. "Há uma cultura de regulação muito precária."

Ainda segundo Henriques, uma organização padronizada da educação nacional tem o potencial de enfrentar desigualdades entre escolas e dentro das salas de aula de cada instituição.

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A ideia da Falconi Educação é aplicar ao setor conceitos como as soluções de gestão para resultados, gestão financeira, desenvolvimento de programas de formação de profissionais em educação, estruturação de programas de incentivo, construção e revisão de marcos legais.

Também estão previstos modelos de parcerias com a iniciativa privada e organizações não governamentais, além da elaboração de programas de comunicação.

O líder dessa nova área é Wilson Risolia, ex-secretário de educação do Rio de Janeiro. Durante sua gestão, o Estado teve avanços significativos na avaliação do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).

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