Cotidiano

Brasil e Guiana criam comissão para desenvolver ações na área de infraestrutura

Entre os projetos que devem ser planejados, estão o desenvolvimento de um porto de águas profundas e o aproveitamento do potencial hidrelétrico da Guiana

Publicado em 20/07/2013 às 05:55

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O ministros das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, e da Guiana, Carolyn Rodrigues-Birkett, se reuniram ontem (19), no Uruguai, onde participam da Cúpula do Mercosul de Montevidéu, e acordaram a criação da Comissão Mista Brasil-Guiana para Desenvolvimento de Projetos de Infraestrutura, principalmente nas áreas de transporte e energia.

Os ministros observaram que a pavimentação do trecho Lethem-Linden, de 454 quilômetros, da rodovia que liga o Brasil à capital da Guiana, Georgetown, é um dos projetos prioritários da agenda de integração do Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento (Cosiplan), da União das Nações Sul-Americanas (Unasul).

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Patriota se reuniu ontem com o ministro das Relações Exteriores da Guiana para acordo da criação da Comissão Mista Brasil-Guiana para Desenvolvimento de Projetos de Infraestrutura  (Foto: Divulgação)

Patriota e Carolyn ressaltaram a necessidade de executar análise de custos da iniciativa para executar o projeto de pavimentação. “Coincidiram que a correta execução da análise permitirá dar as condições para iniciar o projeto”, informou o Itamaraty por meio de nota. A primeira ligação terrestre entre os dois países, a ponte sobre o Rio Tacutu, foi inaugurada em setembro de 2009 e constitui um marco simbólico da aproximação bilateral entre Brasil e Guiana.

Entre os projetos que devem ser planejados, estão o desenvolvimento de um porto de águas profundas e o aproveitamento do potencial hidrelétrico da Guiana, para seu suprimento local e também para comercialização do excedente de energia gerada para o Brasil.

Para isso, os ministros concordaram que deve ser aprofundada a análise de viabilidade técnica, econômica, financeira e ambiental dos projetos para estimar a geração de receita e estruturar o financiamento por instituições financeiras multilaterais ou por investimentos privados.

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