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Agência O Globo
O grupo editorial britânico Pearson abriu mão na semana passada de dois grandes e antigos investimentos com a intenção de mudar a direção dos investimentos para o setor educacional. Segundo o jornal “The Wall Street Journal”, além de ampliar a atuação nos negócios na América do Norte, a Pearson inclui o Brasil como um dos mercados emergentes cotados para futuros investimentos, assim como a China.
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Com venda dos jornal “Financial Times” ao grupo editorial japonês Nikkei e o início da negociação da fatia de 50% de participação no Economist Group, o objetivo da empresa é reduzir as operações no mercado editorial para investir na educação. Nos últimos anos, a Pearson acredita que há grande demanda por serviços de aprendizagem nos países emergentes.
Segundo o CEO do grupo, John Fallon, a Pearson alcançou um “ponto de inflexão” diante da rápida e competitiva digitalização da mídia. Fallon quer apostar no mercado da educação, com investimentos na criação de escolas de língua inglesa, desenvolvimento de programas de aprendizado digital e livros-texto.
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No sábado, a Pearson confirmou que está negociando com o Conselho de Administração do Economist Group, que publica a revista “The Economist”, a venda de sua parte de 50% na empresa, uma aquisição feita em 1957. No decorrer da semana passada, a empresa vendeu o FT Group, responsável pelo jornal “Financial Times”, para o grupo japonês Nikkei por US$ 1,3 bilhão. A publicação financeira era controlada pela Pearson há quase 60 anos.
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