Cotidiano

Bombeiros combatem desde cedo incêndio na 25 de Março, em São Paulo

O fogo teve início por volta das 3h30 da madrugada de hoje, no subsolo do imóvel que tem quatro andares e três pisos na parte inferior

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 15/01/2015 às 16:52

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Os bombeiros tentam, desde cedo, apagar incêndio em prédio comercial da Rua 25 de Março, na capital paulista. O fogo teve início por volta das 3h30 da madrugada de hoje, no subsolo do imóvel que tem quatro andares e três pisos na parte inferior. Funcionavam no local pequenas lojas de comércio popular, que vendiam bijouterias, bolsas e roupas.

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Ainda podem ser vistos rolos de fumaça saindo do edifício. Segundo o coronel dos bombeiros Wagner Bertolini, a grande dificuldade para extinguir os focos de incêndio é a falta de ventilação no subsolo, que aumenta o calor. Ele informou ainda que foi apurada a existência de um depósito de bichos de pelúcia, o que pode ter contribuído para alimentar a combustão.

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Pela manhã, de acordo com o coronel, medições feitas no local indicaram que as temperaturas no interior do prédio chegaram a 500 graus centígrados. O calor provocou a dilatação da estrutura, provocando rachaduras visíveis nas paredes e em uma das pilastras. Temendo desabamento, por volta das 10h30 os homens do Corpo de Bombeiros saíram do prédio.

O combate ao fogo no subsolo só foi retomado às 13h, após análise da planta do edifício. O coronel disse que o prédio, como foi originalmente projetado para ser uma tecelagem e abrigar maquinário pesado, tem estrutura forte e não oferece grandes riscos de desabamento.

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Agora, devido ao forte calor, as esquipes se revezam nos trabalhos no interior do edifício.“Não dá para ficar muito tempo lá dentro. E cada homem que sai passa por exames médicos para avaliar sua condição física e saber se poderá continuar na tarefa”, ressaltou  Bertolini.

Por precaução, a Defesa Civil interditou todo o quarteirão onde fica o imóvel. Além de estabelecimentos comerciais, foram evacuadas 12 residências em uma rua paralela, mas que ficam coladas ao prédio atingido.

O coordenador da Defesa Civil, Milton Persoli, informou que a avaliação da estrutura do prédio só será feita após o fim dos trabalhos dos bombeiros. Por isso, segundo ele, ainda não se pode saber com precisão se os imóveis vizinhos sofreram algum tipo de dano.

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