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O Corpo de Bombeiros acredita que o incêndio na favela do Piolho no Campo Belo, zona sul de São Paulo, tenha sido causado de forma criminosa e proposital. A crença parte de indícios como intensidade do fogo, altura das labaredas e a recepção dos moradores aos bombeiros.
O porta-voz da corporação, capitão Marcos Palumbo, disse não ser normal, em uma ocorrência atendida tão rapidamente (quatro minutos após o chamado, a primeira viatura chegou ao local), encontrar um incêndio tão forte. "Pode ter acontecido algo criminoso ali. Tem essa grande suspeita porque não é normal ter aquela quantidade de labaredas em ocorrência atendida tão prontamente", disse.
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Mesmo com barracos de madeira, o fogo não deveria ter se espalhado tão rapidamente, de acordo com os bombeiros. A suspeita da corporação aumentou após a recepção nada amistosa da comunidade. "Fomos recebidos a pauladas, pedradas e até tiros", disse Palumbo. O porta-voz reforçou que a perícia técnica na área terá condições de apontar as causas do incêndio e confirmar ou não a sua tese. Ainda não há causa oficial para a ocorrência.
O incêndio teve início por volta das 21h deste domingo e os moradores haviam relatado que problemas elétricos poderiam ter começado o fogo no local. A ocorrência forçou a saída de cerca de 500 famílias que moravam na favela.
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Ainda na madrugada, o fogo foi controlado, mas as atividades de rescaldo continuavam. Na manhã desta segunda, algumas das famílias já começavam a retornar para limpar e demarcar novamente os terrenos.
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