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Uma bomba explodiu no interior de uma mesquita sunita na região central do Iraque durante as orações do meio-dia, matando pelo menos 17 pessoas nesta sexta-feira. Trata-se do mais recente episódio de violência contra fiéis durante o mês sagrado do Ramadã.
Ataques suicidas, explosões de carros-bomba e outros tipos de violência já mataram quase 200 pessoas desde o início do mês islâmico, dez dias atrás, durante o qual os muçulmanos jejuam entre o amanhecer e o pôr-do-sol.
O vereador de Diyala Sadiq al-Husseini disse que a explosão desta sexta-feira atingiu a mesquita de Abu Bakir al-Sideeq, localizada na cidade de Wijaihiya, que fica a cerca de 80 quilômetros nordeste de Bagdá.
A explosão aconteceu no lado esquerdo da mesquita, que estava cheio de homens e crianças, enquanto os fiéis estavam ajoelhados durante as orações, afirmou Mohammed Faleh, de 30 anos, que estava no interior do templo.
Segundo ele, as forças de segurança encontraram uma segunda bomba nas proximidades da mesquita, que foi detonada em segurança.
A província de Diyala, onde o ataque ocorreu, foi o local de alguns dos combates mais duros entre forças norte-americanas e insurgentes no Iraque. A área abriga sunitas e xiitas e registrou algumas das piores atrocidades entre milícias nos anos seguintes à invasão do país.
Fontes da polícia e de hospitais, que falaram em condição de anonimato, confirmaram o número de mortos, mas disseram que mais de 50 pessoas ficaram feridas e que o número de vítimas fatais deve aumentar.
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