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Uma explosão de bomba atingiu um ônibus na capital do Egito, Cairo, nesta quinta-feira e deixou cinco feridos, segundo informações do Ministério do Interior. O ataque levantou receios de que a onda de violência supostamente provocada há meses por militantes islâmicos contra as forças de segurança esteja agora se intensificando contra civis.
A explosão ocorreu um dia depois de o governo egípcio declarar a Irmandade Muçulmana uma organização terrorista, acusando o grupo de estar por trás da onda de violência. A Irmandade negou a acusação e disse que o governo está tentando jogar a culpa sobre o grupo.
No começo desta semana um homem-bomba atacou um centro da polícia na cidade de Mansoura, deixando 16 mortos, a maioria deles policiais. As explosões de bombas e os tiroteios vêm aumentando desde que o exército tirou Mohammed Morsi da presidência do país, em julho, e lançou um ataque contra a Irmandade Muçulmana e outros grupos islâmicos.
Até agora os ataques se concentravam nas forças de segurança e no exército, mas na explosão de hoje uma bomba caseira foi colocada em um cruzamento importante da cidade e detonada quando um ônibus passou por ela. As autoridades encontraram depois pelo menos mais uma bomba presa a um cartaz publicitário que aparentemente explodiria quando as forças de segurança respondessem à primeira explosão. Dois outros explosivos foram desativados.
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