Cotidiano

Bolsonaro cumpre agenda na Baixada Santista com motociata, comício e manifestação

O presidente chegou a Região pela manhã e o primeiro compromisso foi visitar o Instituto Neymar Jr., em Praia Grande

Da Reportagem

Publicado em 28/09/2022 às 16:13

Atualizado em 30/09/2022 às 14:17

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Bolsonaro durante comício na Ponta da Praia / Nair Bueno/DL

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A passagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) pela Baixada Santista, nesta quarta-feira (28), foi marcada por uma motociata que começou em Praia Grande e terminou em Santos, um comício com ataques ao ex-presidente Luiz Inácio lula da Silva (PT) e um protesto de manifestantes contrários a ele.

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O presidente chegou a Região pela manhã e o primeiro compromisso foi visitar o Instituto Neymar Jr., em Praia Grande. Lá, Bolsonaro se reuniu com crianças e adolescentes.

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Na sequência, ele seguiu em motociata até um centro de convenções em Santos onde fez o comício. No trajeto, Bolsonaro ainda passou pela cidade de São Vicente.

Durante o comício realizado na Ponta da Praia, manifestantes contrários ao presidente foram hostilizados por apoiadores do candidato à reeleição. Por pouco o princípio de tumulto não terminou em uma confusão maior.

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Duas pessoas com posicionamento oposto à maioria do público entraram no local do comício com uma faixa que continha uma crítica a Bolsonaro. O cartaz trazia a seguinte mensagem: "Presidente!! Rachador tem que ir para a cadeia??".

Houve um desentendimento entre os manifestantes e a maioria bolsonarista, porém a dupla conseguiu deixar o local sem agressões. Durante a correria, a faixa foi arrancada.

Durante a confusão, Bolsonaro sequer percebeu o que acontecia. A cena se deu enquanto ele discursava no palco. O tumulto ocorreu do lado oposto, bem distante.

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ATAQUES A LULA

Bolsonaro voltou a atacar o principal adversário nas urnas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao longo do discurso em Santos. O candidato à reeleição chamou o rival de "maior ladrão da história do Brasil" e disse considerar que os eleitores "sabem muito bem quem é quem".

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A artilharia contra o petista faz parte da estratégia bolsonarista com o intuito de reduzir a vantagem do rival nas pesquisas.

Bolsonaro também criticou o ex-governador de SP e ex-tucano Geraldo Alckmin, hoje filiado PSB e vice na chapa de Lula. O presidente acusou Alckmin de ser corrupto e, junto com Lula, de querer "voltar à cena do crime".

"Não vão, porque nós vamos vencer no primeiro turno", emendou.

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Bolsonaro voltou a dar ênfase a pautas que misturam ideologia com valores conservadores. Segundo ele, "cada vez mais, a esquerda, o comunismo, tem assustado a alguns".

"Cada vez mais, a esquerda, o comunismo, tem assustado a alguns. Vocês sabem o que foi feito quando eu assumi em 2019. Mas nós vencemos obstáculos. Vencemos os desafios. Superamos a pandemia. Lamentamos todas as mortes que tivemos. Tivemos um baque na economia. Mas recuperamos tudo isso. Nas questões econômicas, o Brasil está sendo exemplo para o mundo. Temos hoje um dos combustíveis mais baratos do mundo."

 

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