Cotidiano

Boko Haram ataca mesquita e restaurante na Nigéria e mata ao menos 44 pessoas

As explosões ocorreram horas depois de uma mulher-bomba ter explodido em uma igreja evangélica lotada na cidade de Potiskum, matando ao menos cinco pessoas, segundo testemunhas

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 06/07/2015 às 15:08

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O grupo extremista islâmico Boko Haram explodiu na noite de domingo duas bombas em uma mesquita lotada e em um restaurante da elite muçulmana na cidade de Jos, na Nigéria, matando ao menos 44 pessoas, disseram autoridades.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

As explosões ocorreram horas depois de uma mulher-bomba ter explodido em uma igreja evangélica lotada na cidade de Potiskum, matando ao menos cinco pessoas, segundo testemunhas.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Nigéria: Atentados contra alvos muçulmanos matam 44

• Explosão de mina terrestre mata cinco soldados no leste da Ucrânia

• Arábia Saudita reduz preço do petróleo para a Ásia, mas europeus pagarão mais

Em Jos, além das 44 pessoas que morreram, 67 ficaram feridas, disse Abdussalam Mohammed, coordenador da Agência Nacional de Gestão de Emergência. A polícia confirmou as explosões e disse que um número final deve aumentar, pois a equipe de resgate ainda escavava os escombros.

A explosão na mesquita teve como alvo o líder clérigo Sani Yahaya, da organização Jama'atu Izalatul Bidia, que prega a coexistência pacífica de todas as religiões.

Continua depois da publicidade

De acordo com sobreviventes, um homem vestido de branco disparou contra o líder e depois se explodiu. Yahaya saiu ileso. Segundo as testemunhas, o líder era um grande estudioso islâmico que se pronunciou contra o Boko Haram.

Outra bomba explodiu em Shagalinku, um restaurante frequentado por governadores e outros políticos.

Também neste domingo, extremistas retornaram às aldeias do nordeste na Nigéria, que foram atacadas três dias antes. Eles mataram nove aldeões, queimaram 32 igrejas e cerca de 300 casas, disse Stephen Apagu, presidente de um grupo de autodefesa no estado de Borno, em Askira-Uba, uma região do governo local. Ele disse que a milícia matou três militantes.

Continua depois da publicidade

Os ataques de domingo são os mais recentes de uma série atribuída ao Boko Haram, que em uma semana matou mais de 250 pessoas. O Boko Haram se tornou um braço do grupo Estado Islâmico na África Ocidental no início deste ano. 

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software