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Os recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar o esporte serão ampliados no próximo ano. Oriundos de renúncia fiscal, eles se destinam às modalidades de canoagem slalom, canoagem de velocidade e caiaque, visando a resultados olímpicos com as duas primeiras.
O slalom recebeu os maiores investimentos, com a construção de um centro de treinamento para a modalidade em Foz do Iguaçu, onde treina a seleção brasileira, e de onde saiu Ana Sátila, a mais jovem representante do país nos Jogos Olímpicos de Londres de 2012.
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“O banco começou a apoiar o esporte em 2011, quando elaborou seu regulamento de apoio a projetos esportivos. Também neste ano [2012], a partir de um estudo interno, elegeu a canoagem como modalidade que iria ajudar a desenvolver”, explicou o assessor da presidência do BNDES Gustavo Borges da Costa, responsável pela execução dos projetos na área.
Costa destaca que o objetivo é dar uma estrutura completa de apoio à modalidade e ao atleta, que recebe auxílio financeiro, suporte de equipe técnica e médica. Os treinamentos são feitos nas corredeiras, que permitem a migração para reprodução de peixes no lago da Usina de Itaipu, e são suspensos somente na época da piracema, no final do ano, quando os atletas tiram férias.
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Segundo o assessor, em 2011 e 2012, o apoio ficou abaixo do montante disponibilizado pelo banco, por falta de projetos em condições de recebê-lo. “A gente depende de amadurecimento, da qualidade dos projetos e da boa qualificação dos proponentes do projeto. O BNDES ajuda o proponente a melhorar sua capacidade de gestão, governança, melhorar a qualidade do projeto, e dá esse olhar técnico”, disse.
Para 2013, está aprovado o financiamento da seleção brasileira de caiaque, que treinará na represa de Guarapiranga, em São Paulo, além de outros projetos que estão em análise, nessas modalidades. O banco também estuda uma forma de apoiar o hipismo, nas modalidades de salto, dentro do Plano Brasil Medalha 2016.
Os valores de 2012 e a previsão para 2013 não foram informados, mas Costa garantiu que o aumento é “bem expressivo”. Os recursos destinados a projetos de canoagem slalom ultrapassaram R$ 3 milhões. “Não é doação, mas uma aposta de fundo perdido. Tem metas, compromissos, e sim, tem contrapartidas de imagem também”, disse. O banco tem ainda linhas de financiamento à construção e reforma de estádios e o fomento ao turismo e infraestrutura para a Copa de 2014, que ultrapassam R$ 1 bilhão.
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