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A interrupção do tráfego de caminhões com destino à Margem Direita do Porto de Santos continua hoje. A medida, adotada em caráter excepcional, pode ser reavaliada ao longo do dia pelo Comitê de Gestão de Crise, instalado para acompanhar o incêndio no terminal da Ultracargo, na Alemoa.
A entrada de caminhões na Margem Direita do complexo santista está permitida das 22 horas às 4 horas para veículos com agendamento nos terminais autorizados pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). A liberação é feita mediante a apresentação de documento comprobatório e com o limite de até 800 veículos de carga. A saída dos comboios ocorre das 9 às 17h e das 21 às 5h, com ponto de partida no início da Rua João Pessoa.
Ontem pela manhã e à tarde, filas de caminhões liberados para entrar nos terminais da Margem Direita se formaram na Avenida Perimetral.
Segundo a Codesp, o trânsito permaneceu normal ao longo do dia. Os comboios são controlados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) na área urbana. Os veículos têm como trajeto a Avenida Martins Fontes, ruas Visconde do Embaré e Cristiano Ottoni. A partir desse trecho o controle fica a cargo da Guarda Portuária.
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Devido à triagem dos veículos feita pela Polícia Rodoviária e Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), ainda no trecho de planalto, foi registrada lentidão na Via Anchieta durante toda a quinta-feira. Caminhões que têm como destino a Margem Esquerda do Porto de Santos, em Guarujá, são liberados. O acesso ferroviário nas duas margens não sofreu alterações.
A restrição da entrada de caminhões na Margem Direita foi decidida no último domingo pelo Comitê de Gestão de Crise, que reúne setores dos governos municipal, estadual e federal. Segundo o órgão, o objetivo foi evitar que a entrada de Santos ficasse bloqueada, pois a alça de acesso do viaduto da Alemoa está fechada devido ao incêndio na Ultracargo.
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Senador
O senador José Medeiros (PPS–MT) esteve no Paço Municipal ontem para conversar com o Comitê de Crise. O objetivo da visita foi obter detalhes sobre os bloqueios aos terminais da Margem Direito do Porto.
“A agricultura, os caminhoneiros, São Paulo e o Brasil estão perdendo muito dinheiro com essa operação. Se passam ônibus e carros, queremos entender por que os caminhões estão sendo bloqueados”, disse Medeiros.
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