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Agentes das Polícias Civil, Militar e Científica e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) reeditam, a partir desta sexta-feira, 28, a Operação Direção Segura Integrada, que visa a flagrar motoristas embriagados e, se for o caso, indiciá-los ou prendê-los na própria blitz, sem precisar levá-los à delegacia de polícia mais próxima. O governo do Estado vai anunciar hoje investimento de R$ 11 milhões para que esse tipo de operação, testado no carnaval do ano passado, passe a ser permanente.
Uma campanha publicitária deve ser veiculada na imprensa e no sambódromo do Anhembi, na zona norte da capital: "Seu carro vai rápido, sua vida também" é o mote da ação. Haverá blitz naquela região. Serão usados 28 veículos e 550 equipamentos - entre computadores, impressoras, geradores elétricos e bafômetros - nas operações.
"Nesta sexta-feira, começaremos a operação em quatro regiões: a capital paulista, a Grande São Paulo, a região de Campinas e a Baixada Santista", diz o diretor do Detran, Daniel Annenberg. A proposta é que, no segundo semestre, essas operações ocorram também nas regiões de São José dos Campos, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto.
A diferença básica é a agilidade. Nas blitze comuns, os policiais militares têm de deixar os pontos de bloqueio para levar infratores aos distritos, o que acaba por esvaziar as operações ao longo da noite. No novo modelo, o delegado está presente na operação.
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No ano passado, a blitz da lei seca no carnaval teve aparelhos capazes de detectar uso de maconha ou cocaína por motoristas, em caráter de teste. A avaliação do Detran é de que os aparelhos precisam de melhorias - por isso, não serão usados neste ano.
Rodovias
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Nas rodovias que cruzam o Estado, a polícia terá1,3 mil agentes, com 349 bafômetros, para fiscalizar os motoristas no carnaval.