Cotidiano

Bili promete prorrogar concurso por dois anos

O prefeito esteve reunido com uma comissão de concursados, professores e mães de alunos

Publicado em 13/08/2014 às 13:17

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O prefeito de São Vicente Luís Cláudio Bili (PP) surpreendeu o grupo de professores concursados que ontem promoveu uma manifestação na porta do Paço Municipal: assumiu o compromisso de prorrogar, por mais dois anos, o concurso público realizado em 2012. O concurso teve 700 classificados e estava ameaçado de ser extinto para dar lugar a um novo certame.
Outra garantia dada pelo prefeito, agora para as mães que compareceram à manifestação, é que no máximo em 15 a Prefeitura irá acabar com a falta de professores na rede. “Essa falta de professores em sala de aula será resolvida”, disse o prefeito. Dos 2.295 educadores que lecionam nas 80 escolas do Município, 665 estão afastados por problemas de saúde, o que corresponde a 29% do contingente de professores que atendem cerca de 40 mil alunos.

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O prefeito esteve reunido por cerca de uma hora com concursados, professores e mães de alunos. No encontro, que contou com a participação da secretária de Educação do Município, Creuza Calçada, também foi levantada a possibilidade da Prefeitura realizar um concurso interno para promover professores e substitutos culminando, consequentemente, com a abertura de novas vagas.

Manifestantes conseguiram garantia de prorrogação do concurso (Foto: Matheus Tagé/DL)

Além do concurso interno, outra alternativa - essa com anuência do Ministério Público – seria a contratação temporária dos concursados para substituir os 665 professores afastados. Ao final, o prefeito descartou a realização de um novo concurso, questão que estava incomodando os professores que passaram no certame de 2012.

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Ontem, o Diário do Litoral adiantou a manifestação e ouviu dois concursados – os professores Elisa Camilo dos Santos e Flávio Viana. Eles são da comissão do movimento de ontem e revelaram a situação caótica e contraditória que se encontra o ensino do Município, em que por um lado escolas da Área Continental utilizando os próprios alunos para passar a lição para os demais por causa da falta de professores e, do outro, centenas de professores aguardando o emprego.

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