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O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, disse que durante os encontros com líderes chineses discutiu assuntos como maior transparência legal, investimentos bilaterais, proteção à propriedade intelectual e taxas de juros direcionadas pelo mercado.
A declaração foi feita em discurso a mais de 50 executivos dos EUA com negócios na China. O vice-presidente afirmou que as reformas serão difíceis para a China, mas que elas não poderão esperar. "Não há necessidade para esperar até 2020", disse.
No mês passado a Terceira Plenária do Partido Comunista da China estabeleceu as linhas gerais para uma nova agenda de reformas da economia para os próximos anos. Entre as propostas apresentadas pelo governo chinês estão um comércio mais livre, mais liberdade de investimento para empresas estrangeiros e menos favoritismo para companhias estatais.
Biden disse que embora não tenha dúvidas de que os líderes chineses têm boas intenções, ele espera que haja mais do que intenções. Quanto mais a China entregar as reformas prometidas, mais forte serão as relações comerciais entre os dois países, afirmou o vice-presidente. "Reforma em qualquer lugar é desafiador", concluiu.
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A viagem de Biden para a China era originalmente uma missão de comércio internacional, mas as conversas foram amplamente focadas em segurança regional e revelaram desacordos entre os EUA e a China. Dias antes da viagem, a China expandiu a Zona Aérea de Identificação e Defesa, a qual se sobrepôs a uma área controlada pelo Japão. O evento aumentou a tensão na região e gerou fortes críticas de países asiáticos.
Biden já deixou a China e desembarcou hoje na Coreia do Sul.
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