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Um dos maiores jogadores de todos os tempos e dos dirigente mais influentes na atualidade, o alemão Franz Beckenbauer é um dos cinco dirigentes da Fifa investigados pela entidade máxima do futebol por conta do escândalo de corrupção na escola das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022.
De acordo com a agência de notícias Associated Press, além do alemão, também são investigados o vice-presidente da Fifa Angel Maria Villar (Espanha), Michel D'Hooghe (Bélgica), Worawi Makudi (Tailândia) e Harold Mayne-Nicholl (Chile). Os três primeiros são membros de longa data do comitê executivo da Fifa.
Beckenbauer era um eleitor da Fifa quando o comitê executivo escolheu a Rússia para sediar a Copa do Mundo de 2018 e Catar garantiu o torneio de 2022. Ele já havia sido provisoriamente suspenso durante a Copa do Mundo do Brasil, inicialmente por se recuar de inicialmente se recusando a ajudar o norte-americano Michael Garcia, presidente do comitê de ética da Fifa, nas investigações.
Mayne-Nicholls inspecionou para a Fifa os países candidatos a receber as Copas de 2018 e 2022 antes das eleições de dezembro de 2010 e teria conseguido colocar familiares em um rico centro de treinamento do Catar, chamado Aspire Academy.
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Na semana passada, os presidentes das comissões de ética da Fifa Michael Garcia e Joachim Eckert, disseram quem "um número de processos formais" havia sido aberto contra indivíduos não-identificados. Os nomes começaram a aparecer na imprensa europeia desde então e, nesta quinta-feira, foram anunciados pela AP.
Villar, que foi eleito para o conselho executivo da Fifa há 16 anos, era um dos líderes da campanha conjunta de Espanha e Portugal, candidata à Copa de 2018, e que tinha um pacto com o Catar de apoio no caso de eliminação. Tal acordo violaria as regras de Fifa. Presidente do comitê jurídico da FIFA, Villar tentou remover Garcia das investigações.
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D'Hooghe, o mais longo conselheiro titular, com 26 anos de serviço, anteriormente reconheceu aceitar um quadro oferecido por um dirigente russo durante a campanha. Ele disse que votou apenas por sua terra natal, uma vez que Holanda e Bélgica ofereceram campanha conjunta.
Makudi entrou no conselho da Fifa em 1997 e era um aliado de longa data de Mohamed bin Hammam, pivô da acusação de compra de votos para a eleição do Catar.