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O Federal Reserve (banco central americano) adiou mais uma vez a aguardada elevação da taxa básica de juros nos Estados Unidos, que está em seu menor patamar histórico, entre zero e 0,25% ao ano, desde a crise econômica de 2008.
Em comunicado após a reunião de dois dias que terminou nesta quarta-feira (28), o comitê de política monetária do Fed, o Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto, na sigla em inglês) sinalizou a possibilidade de elevação em sua próxima reunião, que ocorrerá nos dias 15 e 16 de dezembro.
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O dólar comercial, utilizado em transações de comércio exterior, reagiu ao anúncio com alta. A moeda, que estava caindo desde a abertura das negociações nesta sessão, passou a subir após o comunicado da autoridade americana.
Já o dólar à vista, referência no mercado financeiro, estava fechado no momento da divulgação. A divisa teve queda de 1%, para R$ 3,868.
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Os sinais emitidos por membros do Fed sobre quando e em quanto elevarão os juros do país têm causado turbulência no mercado financeiro. A expectativa é que a alta dos juros provoque uma fuga de recursos aplicados em países emergentes para os Estados Unidos, encarecendo o dólar.
Isso porque a mudança deixaria os títulos do Tesouro americano, cuja remuneração reflete a taxa de juros, mais atraentes que aplicações em mercados emergentes, considerados de maior risco.
Os juros futuros nos EUA mostravam chance de 32,8% de aumento da taxa de juros americana em dezembro, antes do anúncio do Fed nesta tarde. Após o comunicado, a probabilidade subiu a 49% e, às 16h54, estava em 46,2%.
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Economia
"Ao determinar se será apropriado aumentar os juros na próxima reunião, o comitê vai observar o progresso, tanto esperado quanto constatado, de seus objetivos de pleno emprego e inflação de 2% ao ano", indicou o comunicado.
O Fed disse que a avaliação levará em conta também a evolução da economia global, instável nos últimos meses, entre outros motivos, pela desaceleração econômica da China, a queda no preço de commodities e a própria expectativa quanto à elevação dos juros nos EUA.
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A autoridade monetária americana afirmou que não subirá os juros enquanto não estiver "suficientemente confiante" de que a inflação, próxima de zero, esteja caminhando rumo à meta. O desemprego se manteve em 5,1% em setembro, próximo ao considerado pleno emprego.
"O ritmo de criação de vagas se desacelerou e a taxa [de desemprego] se manteve estável. No entanto, os indicadores mostram que a subutilização de mão de obra tem caído desde o início do ano", observou o documento
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